Jairinho está detido em Bangu desde abril de 2021, aguardando julgamento.
O ex-vereador do Rio Doutor Jairinho decidiu mudar a sua equipe de advogado pouco antes de enfrentar o júri popular pelo trágico falecimento de Henry Borel, ocorrido em 2021. Doutor Jairinho, que é acusado pela morte do menino de quatro anos, agora conta com novos advogados, incluindo Zanone Manuel de Oliveira Júnior, renomado advogado que atuou como representante de Adélio Bispo, responsável pelo atentado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante um evento de campanha em 2018.
Na defesa de Doutor Jairinho, Zanone Manuel de Oliveira Júnior e sua equipe de advogados buscam garantir um julgamento justo e equilibrado. O renomado jurista está confiante em sua estratégia e pretende demonstrar a inocência de seu cliente perante o júri popular, mostrando que a justiça deve ser feita de forma imparcial e baseada em evidências concretas.
Advogado de Jairinho produzirá novos pareceres técnicos antes do julgamento
Jairinho, o ex-vereador acusado de homicídio qualificado, está sob prisão preventiva no complexo penitenciário de Gericinó, conhecido como Bangu, desde abril de 2021. Ele e sua ex-namorada, Monique Medeiros, aguardam a definição da data do julgamento popular pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A defesa de Jairinho conta com a atuação de advogados renomados, como Zanone, que ficou conhecido por seu trabalho no caso do atentado contra Bolsonaro em Juiz de Fora (MG).
Zanone, além de ter defendido Adélio Bispo, também representou o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola. Outro advogado que se juntará à equipe de defesa de Jairinho é Fabiano Lopes, reconhecido por suas palestras sobre a Lei de Drogas. Esses profissionais substituirão Cláudio Dalledone Júnior e Janira Rocha na defesa do ex-vereador, devido a questões financeiras.
Em entrevista ao Estadão, Zanone afirmou que irá elaborar novos pareceres técnicos antes do julgamento de Jairinho. Ele ressaltou a importância desses documentos para a estratégia de defesa. Além disso, Zanone mencionou a necessidade de recursos financeiros, estimando um custo de aproximadamente R$ 500 mil para despesas relacionadas ao processo, como perícias, peritos, analistas, assessoria de imprensa e hospedagens.
A equipe de reportagem tentou contatar Janira, sem sucesso. Enquanto isso, a defesa de Jairinho se prepara para enfrentar o julgamento, que promete ser um marco no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A Lei, o Tribunal e a equipe de reportagem acompanham de perto os desdobramentos desse caso que chocou o país.
Relembrando a tragédia envolvendo o menino Henry Borel, cuja morte ocorreu em março de 2021, as investigações apontaram Jairinho e Monique Medeiros como os responsáveis pelo crime. O casal, que iniciou um relacionamento em 2020, passou a morar juntamente com o filho de Monique no apartamento de Jairinho na Barra da Tijuca.
Os detalhes do fatídico dia em que Henry faleceu revelam uma sequência de eventos perturbadores. Monique relatou ter encontrado o menino no chão, com sinais de desconforto, e acordou Jairinho para buscar ajuda. No entanto, versões conflitantes surgiram posteriormente, complicando ainda mais o caso.
A autópsia revelou a extensão das lesões no corpo de Henry, indicando uma morte brutal. A Polícia Civil indiciou Jairinho por tortura e homicídio qualificado, enquanto Monique foi acusada de omissão e outros crimes. O Ministério Público denunciou ambos por diferentes agravantes, tornando o desfecho desse caso ainda mais aguardado pela sociedade e pela equipe de reportagem.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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