Supermercados e farmácias continuam comercializando produtos como gel, lenço impregnado e aerossol mesmo durante a pandemia de covid-19, demonstrando vigor comercial.
📲 Acompanhe o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. ‘Respira fundo que a tempestade vai passar’. Essa foi a mensagem que ecoou nos ouvidos de Pedro Ernesto Martinez enquanto se recuperava de uma delicada cirurgia de raspagem de pele depois de sofrer queimaduras graves causadas por álcool líquido.
O líquido inflamável conhecido como etanol foi o responsável por mudar a vida de Pedro para sempre. Mesmo após o acidente traumático, ele encontrou forças para se reerguer e hoje inspira muitas pessoas com sua história de superação. Nunca mais se esqueceu do perigo do álcool líquido e alerta a todos sobre os riscos de manusear produtos inflamáveis sem os devidos cuidados.
Proibição temporária da comercialização de álcool líquido
O álcool líquido, conhecido por sua capacidade inflamável, foi utilizado como combustível para incendiar carvão em um churrasco em família.
A vítima Pedro Ernesto compartilhou sua experiência de queimadura, enfatizando a periculosidade do álcool líquido em situações de acidente.
A venda de álcool líquido com teor acima de 54 GL em supermercados e farmácias foi proibida como medida de segurança, visando reduzir os acidentes que resultam em milhares de vítimas anualmente.
Diante da pandemia de covid-19, a comercialização do álcool líquido foi temporariamente autorizada para uso em higienização, contribuindo para conter a disseminação do vírus.
O prazo para essa comercialização será encerrado em 29 de abril, conforme determinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Após essa data, o álcool líquido estará disponível apenas em outras formas físicas, como gel, lenço impregnado e aerossol, conforme as diretrizes da Anvisa.
Riscos associados ao álcool líquido em queimaduras
Segundo o Ministério da Saúde, as queimaduras causadas pelo álcool líquido estão frequentemente relacionadas ao uso indevido do produto em churrasqueiras e fogueiras.
A facilidade de espalhamento do álcool líquido durante a combustão contribui para acidentes graves, resultando em danos extensos à pele das vítimas.
Pedro Ernesto, que sofreu queimaduras significativas em um acidente provocado pela utilização de álcool líquido, descreve a intensidade do impacto na sua vida e nos seus planos futuros.
Após um longo período de recuperação dolorosa e dispendiosa, Pedro compartilha sua trajetória de superação e aprendizados resultantes da adversidade enfrentada.
A conscientização sobre os perigos do álcool líquido na forma líquida é essencial para prevenir novos acidentes e proteger a saúde e o bem-estar das pessoas.
Controvérsia na comercialização de álcool líquido
A decisão de proibir temporariamente a venda de álcool líquido em supermercados gerou debates, com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) contestando a medida.
A Abras destaca o papel do álcool líquido na sanitização e higienização, defendendo sua comercialização como forma de garantir o acesso dos consumidores a um produto eficaz e de custo acessível.
Por outro lado, Pedro Ernesto, que experimentou as consequências devastadoras do uso do álcool líquido, expressa sua opinião favorável à proibição da venda do produto, ressaltando a importância da segurança e da prevenção de acidentes.
A promoção de práticas seguras no manuseio e armazenamento do álcool líquido é fundamental para evitar incidentes graves e proteger a saúde das pessoas.
Fonte: © A10 Mais
Comentários sobre este artigo