Rüdiger Koch, em aventura futurista, mora sob o mar desde 26 de setembro, usando energia solar, e busca recorde mundial, estudando biodiversidade marinha e os limites da vida aquática.
Na tentativa de estabelecer um novo recorde, Rüdiger Koch, engenheiro aeroespacial alemão de 59 anos, mergulhou fundo no mar do Caribe, perto da costa do Panamá, e permaneceu em uma cápsula submersa a 11 metros de profundidade por dois meses inteiros.
Essa challenge extrema é um verdadeiro desafio para a resistência humana, colocando à prova os limites da vida aquática. Com a determinação de superar o recorde anterior, Rüdiger Koch enfrenta condições adversas, testando a sua capacidade de adaptação e resistência em um ambiente hostil. A vida aquática é um desafio constante.
Um recorde para o Livro dos Recordes
Koch está vivendo em uma residência futurista submersa no mar, como parte de sua tentativa de estabelecer um recorde mundial do Guinness. Ele pretende demonstrar que é viável morar e trabalhar embaixo d’água com conforto. A residência, localizada perto de Puerto Lindo, em Portobelo, é acessada por um trajeto de barco de 15 minutos e tem um formato circular com janelas com vista de 360 graus.
Vida embaixo d’água
A vida embaixo d’água é mais tranquila, segundo Koch. Ele afirma que o barulho dos peixes e das ondas é mais agradável do que a vida na cidade. Dentro da residência, ele dispõe de um vaso sanitário portátil, cama, televisão, computador, bicicleta ergométrica e ventiladores. Além disso, ele tem acesso à internet via satélite e energia solar, complementada por um pequeno gerador.
Desafios e limites
No entanto, há limitações. Koch não tem chuveiro e precisa se adaptar a uma rotina diária que inclui trabalho, exercícios e manutenção da residência. Ele também precisa lidar com a solidão e a falta de privacidade. Além disso, a residência não é isenta de dificuldades, como tempestades que podem deixar tudo invisível.
Um desafio para o recorde
Koch começou sua experiência no dia 26 de setembro e planeja concluí-la em 24 de janeiro, superando o atual recorde de maior tempo submerso sem despressurização, pertencente a Joseph Dituri. Dois relógios gigantes na cápsula acompanham o tempo restante até que o desafio seja concluído.
Biodiversidade marinha
A cápsula submersa foi projetada para ser sustentável. As paredes externas, feitas de um material semelhante ao das conchas, podem abrigar corais e peixes, promovendo a biodiversidade marinha. Koch enfatizou que essa é uma das principais vantagens de morar sob o mar.
Futuros planos
Koch recebe visitas de um médico e de seus dois filhos, além de receber comida do exterior. Sobre a presença da esposa, ele fez uma piada, dizendo que ela é a única pessoa que pode lidar com ele. Ele também planeja continuar a viver embaixo d’água por mais tempo, para demonstrar que é viável e sustentável.
Fonte: @ Terra
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