Sobreviventes lutam por reforma agrária após 28 anos do Episódio mais violento em atividades na Curva, brutalmante no km. Trabalhadores rurais sobrevivem.
Há quase três décadas, o assentamento 17 de Abril, localizado em Eldorado do Carajás, no Pará, honra a memória das vítimas do massacre da Curva do S, garantindo que o trágico evento que marcou a história da luta pela reforma agrária não caia no esquecimento. É importante manter viva a lembrança do massacre, para que as gerações futuras possam compreender a importância da resistência camponesa.
O massacre ocorrido na Curva do S deixou marcas profundas, sendo lembrado não apenas como uma tragédia local, mas como um símbolo da violência e da carnificina que muitas vezes permeiam a luta pela terra no Brasil. É fundamental educar e conscientizar sobre os impactos dessas ações, para evitar novas formas de matança e garantir um futuro mais justo e pacífico para todos.
Relembrando a Tragédia na Curva do S
Em 17 de abril de 1996, uma carnificina chocou o Brasil, quando policiais militares interromperam brutalmente as atividades na Curva do S, no km 95 da estrada PA-150. O Episódio mais violento deixou 21 mortos e 79 feridos, marcando permanentemente a memória dos trabalhadores rurais e sobreviventes que ainda vivem no local.
O massacre continua ecoando através dos anos, revelando a brutalidade da violência no campo. Maria Zelzuita Oliveira de Araújo relembra a tristeza e a raiva que persistem até hoje. Jorge Neri, dirigente do MST no Pará, destaca a necessidade de uma reparação histórica para os sobreviventes, enquanto a comunidade luta por justiça e reconhecimento.
O Acampamento Pedagógico da Juventude Sem Terra, realizado há 18 anos na Curva do S, mantém viva a memória da tragédia, reunindo centenas de jovens para promover a reforma agrária e a justiça social. Este ano, o evento coincide com o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária, unindo trabalhadores de diversos estados em um ato de resistência e solidariedade.
Enquanto centenas de pessoas se reúnem em Eldorado dos Carajás para homenagear as vítimas do massacre, a luta pela reforma agrária ganha força em todo o país. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra mobiliza famílias em 24 novas ocupações, destacando a importância de ocupar para alimentar o Brasil e garantir um futuro digno para todos.
Neste contexto de resistência e esperança, Laurindo da Silva, sobrevivente do massacre, destaca a importância de repudiar a injustiça e exigir mudanças reais. O encontro na Curva do S é marcado por protestos, ações culturais e uma feira de produtos da agricultura familiar, demonstrando a força e a determinação dos trabalhadores rurais em busca de um futuro mais justo e sustentável.
Fonte: @ Agencia Brasil
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