Lista: 2 acidentes fatais, prejuízo de US$ por problemas, declínio na demanda, garrafas de tequila vazias devido a impactos econômicos e planejamento.
A Boeing é conhecida mundialmente como uma das principais fabricantes de aeronaves, tendo desfrutado de uma reputação de excelência por muitos anos. A empresa tem sido fundamental no avanço da aviação comercial, inovando constantemente em tecnologia e design.
Além disso, a Boeing também é uma importante companhia aérea, oferecendo uma ampla gama de serviços para passageiros em todo o mundo. Sua influência se estende não apenas no setor da aviação, mas também como um verdadeiro gigante econômico que impulsiona o desenvolvimento de várias regiões ao redor do globo.
Crise na Boeing: Impacto Econômico e Problemas Custaram Milhões
Entretanto, nos dias atuais, a situação mudou consideravelmente. Desde o término de 2018, uma série de contratempos têm afetado a gigante econômica, a companhia aérea Boeing, incluindo dois acidentes fatais que paralisaram seu principal jato e um incidente peculiar, no qual um plugue de porta se soltou durante o voo, resultando em um buraco na aeronave. Além das perdas de 346 vidas nos dois acidentes, os problemas custaram bilhões de dólares à empresa e abalaram sua reputação.
Boeing: Uma Linha do Tempo com Momentos Cruciais na Companhia Aérea
Confira como a Boeing chegou a essa situação crítica, por meio de uma linha do tempo histórica que destaca momentos cruciais na jornada da companhia aérea. A tragédia começou em outubro de 2018, com o trágico acidente envolvendo o voo 610 da Lion Air, na Indonésia, resultando na perda de 189 vidas. Porém, em janeiro de 2019, a Boeing divulgou lucros recordes, ultrapassando US$ 100 bilhões em receita pela primeira vez, trazendo esperanças para o futuro.
Impacto dos Acidentes da Boeing: Prejuízos e Declínio na Demanda
Contudo, apenas dois meses após as expectativas positivas, em março de 2019, o voo 302 da Ethiopian Airlines sofreu um acidente fatal, resultando na perda de todas as 157 pessoas a bordo, além da suspensão dos aviões 737 Max por autoridades em todo o mundo. A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) ordenou a paralisação dos jatos 737 Max, cinco dias após o incidente, e a interrupção se manteve por 20 meses. Em abril de 2019, a Boeing admitiu pela primeira vez que um recurso do 737 Max estava relacionado aos acidentes, levando a prejuízos significativos. Em julho do mesmo ano, o prejuízo registrado foi de US$ 3,7 bilhões no segundo trimestre, marcando o primeiro prejuízo após o encalhe do Max, com previsões negativas para o futuro, atingindo um total de US$ 31,5 bilhões em perdas ajustadas até 2023.
Dias Sombrios na Boeing: Quedas no Mercado e Garrafas de Tequila Vazias
Em outubro de 2019, no aniversário do primeiro acidente fatal, o CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, enfrentou um comitê do Senado, pedindo desculpas às famílias e reconhecendo a crise da empresa. No entanto, em dezembro de 2019, um voo de teste da nave Starliner da Boeing fracassou em sua missão, marcando um ano desastroso. O CEO Muilenburg foi demitido e substituído por David Calhoun, após uma série de contratempos que atrasaram o programa espacial da empresa. Mais tarde, em janeiro de 2020, a Boeing enfrentou um escândalo envolvendo comunicações internas que expunham dúvidas sobre a segurança do 737 Max, interrompendo a produção do avião devido a problemas, em meio à pandemia de Covid-19.
Fonte: © CNN Brasil
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