Budweiser no centro de controvérsia por post com influenciadora Gina Indelicada, considerado machista por reforçar estereótipos de gênero.
A Budweiser se envolveu em uma polêmica nas redes sociais depois de compartilhar um post em parceria com a influenciadora Gina Indelicada, que gerou críticas por ser considerado machismo por diversos usuários.
Além disso, a situação levantou debates sobre preconceito de gênero e discriminação de gênero, destacando a importância de combater o sexismo em todas as formas de comunicação e parcerias públicas.
Machismo em Publicidade: Estereótipos de Gênero e Discriminação
O conteúdo original abordava uma ilustração no centro da polêmica, mostrando uma mulher segurando uma garrafa de cerveja e aparentemente confusa ao tentar entender futebol. A cena ilustrava a ideia de que, mesmo sem conhecimento sobre o esporte, a mulher sabia celebrar quando alguém ‘isolava a bola’. Essa representação, embora de um contexto publicitário, despertou críticas acaloradas, com usuários apontando o reforço de estereótipos de gênero e o preconceito subjacente. A insinuação de que mulheres não compreendem futebol e apenas simulam interesse para agradar homens contribui para a perpetuação do machismo e do sexismo na sociedade.
Impacto Negativo: Percepção e Discriminação de Gênero
A legenda provocativa do post, questionando se alguém conhecia alguém com comportamento semelhante, seguida de risadas, agravou a percepção negativa em relação ao anúncio. A trivialização do conhecimento feminino sobre esportes e a associação automática entre gênero e habilidades esportivas reforçam a discriminação de gênero e acentuam a desigualdade. A rápida reação do público demonstrou a sensibilidade crescente em relação a mensagens que perpetuam estereótipos prejudiciais.
Responsabilidade e Repercussão: A Retirada do Anúncio
Diante da repercussão negativa, a Budweiser prontamente retirou o post do ar, reconhecendo a inadequação da mensagem veiculada. A intervenção do jornalista Luiz Pacete, ao destacar o caso em seu LinkedIn, amplificou a discussão sobre a responsabilidade das marcas na desconstrução de narrativas machistas. Mariana Santos, Head de Marketing da marca no Brasil, enfatizou a importância de seguir protocolos internos mais rigorosos para evitar situações semelhantes no futuro. A atitude de prontidão em corrigir o erro evidencia a necessidade de uma mudança cultural mais ampla no combate ao machismo na publicidade e na sociedade em geral.
Fonte: @ Ad News
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