A Cloudflare negou ter dado apoio para bloquear o X no Brasil, apesar da Anatel afirmar ter recebido apoio da empresa para garantir o bloqueio da plataforma.
A Cloudflare, empresa de servidores líder em tecnologia de segurança e desempenho, foi mencionada recentemente em um contexto controverso no Brasil. O CEO da Cloudflare, Matthew Prince, fez uma declaração importante sobre o papel da companhia em relação ao bloqueio de uma plataforma no país.
Segundo Matthew Prince, a Cloudflare não teve nenhuma participação em ajudar a plataforma a contornar o bloqueio no Brasil, nem colaborou com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para derrubar a plataforma novamente. A Cloudflare é conhecida por sua capacidade de proteger sites e aplicativos contra ataques cibernéticos. Além disso, a empresa oferece soluções de segurança e desempenho para provedores de serviços e empresas de todos os tamanhos. A declaração de Matthew Prince esclarece a posição da Cloudflare em relação ao caso e reafirma o compromisso da empresa com a segurança e a neutralidade na internet.
A Cloudflare e o Bloqueio do X no Brasil
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou na quinta-feira (19) que recebeu apoio ativo das prestadoras de telecomunicações e da empresa Cloudflare para identificar um mecanismo que assegurasse o restabelecimento do bloqueio do X, plataforma de rede social do bilionário Elon Musk. No entanto, o presidente-executivo da Cloudflare, Prince, afirmou em entrevista à Bloomberg que não trabalharam especificamente com as autoridades brasileiras para bloquear ou tornar o X disponível no Brasil.
A Cloudflare, uma companhia de servidores, fechou um acordo com o X para que a plataforma passasse a usar seu serviço, o que resultou na mudança do endereço de IP (protocolo de internet) utilizado para acessar a rede social. Segundo Prince, o Brasil conseguiu bloquear o novo endereço de IP do X após a mudança de servidor. ‘Não houve nada que a Cloudflare tenha feito para facilitar isso. Não houve nada que o X fez para dificultar isso para o Brasil’, continuou.
Ainda de acordo com o presidente-executivo da Cloudflare, não houve um pedido do X para tentar burlar o bloqueio da plataforma no país. ‘Não houve nada que o X nos pediu para fazer em termos de eliminar a capacidade do Brasil de bloquear o conteúdo dentro do Brasil. E não houve nada que fizemos para facilitar ainda mais a capacidade do Brasil de bloquear o que eles estavam fazendo’.
O Papel da Cloudflare no Bloqueio do X
Na última quarta-feira (18), a rede social voltou a funcionar para alguns brasileiros porque mudou de servidores. A plataforma passou a usar a infraestrutura da Cloudflare para atender a usuários que tentassem acessar seu site e aplicativo no Brasil. O servidor, que funcionou como ‘escudo’ para o X, deixou de ser usado pela rede social na quinta-feira (19), depois de uma ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A Cloudflare, um provedor de serviços de servidor, desempenhou um papel importante no bloqueio do X no Brasil. A empresa forneceu apoio ativo às autoridades brasileiras para identificar um mecanismo que assegurasse o restabelecimento do bloqueio da plataforma. No entanto, o presidente-executivo da Cloudflare afirmou que a empresa não trabalhou especificamente com as autoridades brasileiras para bloquear ou tornar o X disponível no Brasil.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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