Pesquisa revela perfil empreendedor e remuneração média mensal inferior para advogados no Estado.
Um estudo exclusivo da OAB/SP mostrou que, em São Paulo, o Direito do consumidor se destaca como a especialidade que proporciona a maior remuneração para advogados. Mesmo com um salário médio mensal de R$ 10,7 mil, apenas 6,84% dos advogados no estado atuam nessa área.
Essa pesquisa também ressaltou a importância das advogadas e profissionais da advocacia em busca de oportunidades de crescimento e valorização em suas carreiras. É fundamental que esses advogados e advogadas estejam atentos às tendências do mercado para garantir uma atuação de sucesso e reconhecimento na área jurídica.
Perfil da Advocacia e Remuneração para Advogados
O Direito Civil, que é a área de maior atuação com 57,3% dos profissionais, ocupa a sétima posição no ranking de rentabilidade, com uma média de R$ 9,2 mil por mês. Esta é a primeira pesquisa sobre o perfil da advocacia e traz a consolidação de tendências que temos verificado no nosso contato diário e intenso com advogados e advogadas de todo o estado, explica a presidente da OAB/SP, Patricia Vanzolini. Pesquisa inédita da OAB SP revela que Direito do Consumidor é a área que melhor remunera os advogados. A mesma preferência pela área do Direito é também dos demais profissionais do país. São 26% dos profissionais que optaram por Direito Civil, seguida de Família e Sucessões (14%), Direito Trabalhista (12%) e Direito Previdenciário (11%), segundo um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, encomendado pelo Conselho Federal da OAB, que entrevistou 20.885 advogados em todo o país. Gênero Confirmando a tendência nacional, a pesquisa mostra que a advocacia paulista é majoritariamente feminina: 51% de mulheres e 49% de homens. Como acontece nas demais profissões, as advogadas ainda têm remuneração média inferior a dos advogados. De acordo com o estudo, mais da metade dos profissionais em início de carreira ganham até R$ 5 mil mensais, sendo a maioria mulheres. Por outro lado, apenas 5,8% das advogadas, independente de faixa etária, recebem acima de R$ 15 mil, um terço da quantidade (16,75%) de homens com esta remuneração. Áreas de atuação O levantamento também identifica as principais áreas de atuação da advocacia do estado e as que mais faturam. Direito do Consumidor é o ramo que melhor remunera – em média R$ 10,7 mil -, mas é exercido por apenas 6,84% dos profissionais paulistas. No topo do ranking também estão as áreas Ambiental (R$ 10,6 mil), Previdenciária (R$ 10,4 mil), Empresarial (R$ 10,1 mil), Administrativa (R$ 9,8 mil) e Trabalhista (R$ 9,8 mil). A maior frente de atuação, no entanto, é o Direito Civil (57,3% dos profissionais), em sétimo no ranking de rentabilidade, com média de R$ 9,2 mil/mês. O levantamento também revela que 47,6% dos advogados e advogadas paulistas também se dedicam a outras atividades. Apenas um terço dos respondentes (31,2%) dedica de 31 a 40 horas semanais à advocacia. Entre as áreas de atuação fora da advocacia, o empreendedorismo lidera o ranking (17%), seguido pelos profissionais aposentados (9,66%), docentes (6,53%) e funcionários públicos (6,27%). O levantamento da Seccional de São Paulo é mais ‘parelho’ do que a do Brasil neste quesito. Cerca de um quarto dos advogados brasileiros exerce outra atividade profissional além da advocacia, com a docência sendo a mais comum, ainda segundo o estudo ‘PerfilADV – 1º Estudo sobre o Perfil Demográfico da Advocacia Brasileira’, realizada pela OAB em parceria com a FGV. De acordo com os dados divulgados, 71% dos advogados afirmam não ter outra atividade profissional, enquanto 26% informam ter e 3% optaram por não responder. Cerca de 1/4 dos advogados
Advogados e Advogadas: Perfil e Remuneração na Advocacia
O Direito Civil, que é a área de maior atuação com 57,3% dos profissionais, ocupa a sétima posição no ranking de rentabilidade, com uma média de R$ 9,2 mil por mês. Esta é a primeira pesquisa sobre o perfil da advocacia e traz a consolidação de tendências que temos verificado no nosso contato diário e intenso com advogados e advogadas de todo o estado, explica a presidente da OAB/SP, Patricia Vanzolini. Pesquisa inédita da OAB SP revela que Direito do Consumidor é a área que melhor remunera os advogados. A mesma preferência pela área do Direito é também dos demais profissionais do país. São 26% dos profissionais que optaram por Direito Civil, seguida de Família e Sucessões (14%), Direito Trabalhista (12%) e Direito Previdenciário (11%), segundo um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, encomendado pelo Conselho Federal da OAB, que entrevistou 20.885 advogados em todo o país. Gênero Confirmando a tendência nacional, a pesquisa mostra que a advocacia paulista é majoritariamente feminina: 51% de mulheres e 49% de homens. Como acontece nas demais profissões, as advogadas ainda têm remuneração média inferior a dos advogados. De acordo com o estudo, mais da metade dos profissionais em início de carreira ganham até R$ 5 mil mensais, sendo a maioria mulheres. Por outro lado, apenas 5,8% das advogadas, independente de faixa etária, recebem acima de R$ 15 mil, um terço da quantidade (16,75%) de homens com esta remuneração. Áreas de atuação O levantamento também identifica as principais áreas de atuação da advocacia do estado e as que mais faturam. Direito do Consumidor é o ramo que melhor remunera – em média R$ 10,7 mil -, mas é exercido por apenas 6,84% dos profissionais paulistas. No topo do ranking também estão as áreas Ambiental (R$ 10,6 mil), Previdenciária (R$ 10,4 mil), Empresarial (R$ 10,1 mil), Administrativa (R$ 9,8 mil) e Trabalhista (R$ 9,8 mil). A maior frente de atuação, no entanto, é o Direito Civil (57,3% dos profissionais), em sétimo no ranking de rentabilidade, com média de R$ 9,2 mil/mês. O levantamento também revela que 47,6% dos advogados e advogadas paulistas também se dedicam a outras atividades. Apenas um terço dos respondentes (31,2%) dedica de 31 a 40 horas semanais à advocacia. Entre as áreas de atuação fora da advocacia, o empreendedorismo lidera o ranking (17%), seguido pelos profissionais aposentados (9,66%), docentes (6,53%) e funcionários públicos (6,27%). O levantamento da Seccional de São Paulo é mais ‘parelho’ do que a do Brasil neste quesito. Cerca de um quarto dos advogados brasileiros exerce outra atividade profissional além da advocacia, com a docência sendo a mais comum, ainda segundo o estudo ‘PerfilADV – 1º Estudo sobre o Perfil Demográfico da Advocacia Brasileira’, realizada pela OAB em parceria com a FGV. De acordo com os dados divulgados, 71% dos advogados afirmam não ter outra atividade profissional, enquanto 26% informam ter e 3% optaram por não responder. Cerca de 1/4 dos advogados
Fonte: © Migalhas
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