Francisco Petros avalia que mudanças na cúpula propostas pelo governo prejudicam a estatal em relação ao sistema de governança na transição energética.
Segundo o advogado e economista Francisco Petros, as recentes tentativas de alteração na direção da Petrobras têm gerado incertezas quanto à estabilidade da empresa. Em uma análise interna da companhia, Petros relata que a movimentação na gestão não está sendo benéfica para o panorama da Petrobras. A manutenção da liderança atual é vista como crucial para o futuro da estatal.
O profissional ressalta a importância da continuidade na gestão da Petrobras, destacando que a estabilidade na empresa é fundamental para os investidores e para o mercado como um todo. A experiência e o conhecimento acumulados ao longo do tempo são fatores essenciais para o crescimento consistente da empresa. A estabilidade na cúpula da estatal reflete diretamente nos resultados e na confiança do mercado.
Críticas ao sistema de governança na avaliação do Petrobras
Ele considera que a análise em torno da substituição de liderança não traz benefícios e gera certa inércia na estatal, contribuindo para a ampliação da instabilidade nas ações. Durante essa conversa, enfatizou sua atuação em caráter individual e não representando a empresa, e fez observações críticas em relação ao modelo de governança no país, englobando o papel do Estado e das empresas públicas, especialmente aquelas de economia mista, como a Petrobras. Manifestou seu apoio à distribuição total de dividendos extras, um tópico que será deliberado na reunião marcada para o dia 25 deste mês, e endossou os investimentos da companhia na transição energética. Vejamos os principais aspectos abordados na entrevista: Confira a entrevista no Valor Econômico
Impactos da discussão sobre a sucessão na Petrobras
Na visão dele, o debate acerca da mudança na gestão não traz ganhos e resulta em uma certa paralisia na empresa, agravando a volatilidade das ações. Nesse diálogo, no qual ressaltou sua posição em caráter pessoal e não institucional, fez críticas referentes ao sistema de governança no Brasil, incluindo a participação do Estado e das empresas estatais, sobretudo as de economia mista, como a Petrobras. Expressou ser favorável à distribuição integral de dividendos extraordinários, pauta que será decidida na assembleia agendada para o dia 25 deste mês, e respaldou os aportes da estatal na transição energética. Abaixo estão os principais pontos discutidos durante a entrevista: Confira a entrevista no Valor Econômico
Fonte: @ Valor Invest Globo
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