Campanha destaca o racismo estrutural nas produções audiovisuais, amplificado pela IA. Termos: produções, padrões racistas, tecnologias criativas, desigualdades sociais.
No dia 21 de maio de 2024, às 16h08, a Central Única das Favelas (CUFA) e a Frente Nacional Antirracista (FNA) unem forças para destacar a importância de combater o racismo estrutural na inteligência artificial por meio da campanha O Viés do Prompt. A iniciativa visa conscientizar sobre a necessidade de identificar e enfrentar as barreiras que perpetuam a exclusão e a discriminação em diversas esferas da sociedade.
Ao abordar o tema do racismo estrutural, é fundamental reconhecer a presença do viés racial e do preconceito em sistemas e algoritmos, que podem perpetuar a discriminação sistêmica e institucional. A campanha The Prompt Bias destaca a urgência de promover a equidade e a justiça, desafiando os padrões que reforçam a desigualdade e ampliando o debate sobre a necessidade de ações concretas para combater o racismo estrutural em todas as suas formas.
Racismo Estrutural: Reflexões sobre o Viés Racial nas Produções Audiovisuais
Uma campanha recente trouxe à tona a questão do racismo estrutural presente nas ferramentas de geração de imagem por IA generativa. A iniciativa destaca a necessidade de denunciar e combater a discriminação sistêmica nos bastidores do processo criativo das produções audiovisuais na indústria global de comunicação.
O objetivo principal dessa ação é conscientizar sobre a perpetuação e ampliação de padrões racistas pelas novas tecnologias. É crucial compreender como as ferramentas criativas impulsionadas pela tecnologia podem, de maneira sutil e insidiosa, disseminar preconceitos e discriminações, perpetuando desigualdades históricas e sociais se não forem monitoradas e ajustadas com um viés antirracista.
A campanha em questão retrata um cenário em que um homem solicita à IA que gere uma imagem realista de um ladrão apontando uma arma em direção a um carro em um bairro violento. O resultado revela a representação de um homem negro na situação, evidenciando claramente o viés da IA generativa sob a ótica do racismo estrutural.
Produzido pela Primo Content em parceria com a Favela Filmes, braço audiovisual da CUFA, e a Africa Creative, agência colaboradora da CUFA e da FNA, o filme destaca a importância de discutir e combater o racismo estrutural na IA. A trilha sonora, da Halley Sound, complementa a narrativa impactante da campanha.
Além disso, o movimento prevê a participação de jovens da Favela Filmes em discussões sobre o tema. O objetivo é envolver as novas gerações de cineastas, filmmakers, publicitários e profissionais do audiovisual para entender como lidam com os desafios relacionados ao racismo estrutural. Essas conversas serão fundamentais para a elaboração de um relatório de reflexões que será compartilhado com empresas de programação e linguagem.
Espera-se que esse relatório incentive a revisão de códigos e algoritmos, promovendo a adoção de uma perspectiva mais solidária e antirracista no desenvolvimento de tecnologias. A campanha representa um passo importante na luta contra o racismo estrutural e na promoção de uma indústria audiovisual mais inclusiva e justa.
Fonte: @ Meio&Mensagem
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