Enviar imagens íntimas sem consentimento é importunação sexual no Brasil, pena de 1 a 5 anos de prisão, violando a segurança online e o espaço íntimo.
Está cada vez mais comum casos de cyberflashing, uma forma de violência digital que afeta muitas pessoas. O cyberflashing ocorre quando alguém recebe imagens íntimas sem autorização, o que é ilegal e inaceitável.
É importante conscientizar sobre os danos do cyberflashing e a importância de não enviar imagens íntimas sem consentimento. Respeitar a privacidade online é essencial para garantir um ambiente seguro e saudável para todos. Denuncie sempre qualquer caso de cyberflashing e ajude a combater esse tipo de crime.
Cyberflashing: um crime virtual que afeta a sensação de segurança online
A prática de enviar imagens íntimas explícitas sem o consentimento prévio das pessoas é conhecida como cyberflashing. Essa ação invasiva viola diretamente o espaço pessoal e íntimo de indivíduos, deixando as vítimas com uma sensação de violação e desconforto em um ambiente virtual. O cyberflashing ocorre quando alguém recebe, sem solicitação, fotos de partes íntimas de um remetente, seja por redes sociais ou mensagens de texto.
A importunação sexual, incluindo o cyberflashing, era antigamente tratada apenas como contravenção e sujeita a multa. No entanto, desde 2018, a Lei Nº 13.718 classifica a importunação sexual como crime, com penas que variam de um a cinco anos de prisão, de acordo com o art. 2º do Código Penal. Essa legislação visa coibir comportamentos invasivos como beijos forçados e toques inapropriados, que buscam satisfazer a lascívia do autor ou de terceiros.
Um exemplo notório de punição por cyberflashing ocorreu na Inglaterra. Nicholas Hawkes, de 39 anos, tornou-se o primeiro preso no país por enviar fotos sexuais indesejadas a uma mulher. Condenado de acordo com a Lei de Segurança Online, Hawkes recebeu uma sentença de 52 semanas de reclusão. Esse caso serve como alerta para a gravidade do cyberflashing e das consequências legais associadas a essa prática.
A proteção contra o cyberflashing e outras formas de importunação sexual requer conscientização e medidas efetivas de prevenção. É fundamental respeitar a privacidade e a autonomia das pessoas online, garantindo um ambiente virtual seguro e livre de comportamentos agressivos. Promover uma cultura de consentimento e respeito mútuo é essencial para combater o cyberflashing e proteger a integridade das pessoas na internet.
Fonte: @ Nos
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