Expectativa de integrantes do governo: presidente do Conselho deve também ser restituído após distribuição de dividendos extraordinários em reunião extraordinária.
A suspensão do ex-ministro Sergio Rezende do Conselho de Administração da Petrobras foi revogada hoje, 15 de outubro, pelo desembargador Marcelo Saraiva, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
Essa revogação representa um novo capítulo na gestão da maior empresa petrolífera do Brasil, a estatal Petrobras, trazendo mais estabilidade e tranquilidade para a companhia de petróleo e seus colaboradores.
Reunião extraordinária do conselho de administração da Petrobras para tratar de dividendos
Com isso, a expectativa de integrantes do governo é que o presidente do Conselho, Pietro Sampaio Mendes, também seja restituído antes da próxima reunião ordinária, agendada para sexta-feira, 19. Há rumores de que durante essa reunião da estatal, seja discutida a distribuição de dividendos extraordinários no valor de R$ 43,9 bilhões, visando concluir o assunto antes da assembleia geral de acionistas em 25 de abril. Contudo, paira a incerteza se os estudos técnicos serão finalizados dentro do prazo estabelecido.
Pressão sobre a distribuição de dividendos na Petrobras
Recentemente, há rumores de que a questão dos dividendos extraordinários da Petrobras poderia desencadear a convocação de uma reunião extraordinária do conselho de administração antes da data da assembleia geral de acionistas. A União tem estado atenta a restituir seus representantes no comitê, temendo que a falta de participação possa prejudicar a defesa dos interesses governamentais na estatal.
Decisões judiciais e políticas envolvendo a Petrobras
Vale mencionar que o presidente do Conselho da Petrobras, Pietro Sampaio Mendes, indicado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, está no centro de uma série de disputas legais e políticas. A permanência de Mendes no cargo foi contestada recentemente, mas uma decisão judicial confirmou a legalidade de sua nomeação, ressaltando a revisão do estatuto da empresa em relação à quarentena para dirigentes políticos.
Repercussão das decisões legais e políticas na Petrobras
A revogação parcial da Lei das Estatais, que estabelecia uma quarentena de 36 meses para dirigentes políticos, teve impacto direto nas nomeações da Petrobras. O ex-ministro Ricardo Lewandowski, atual ministro da Justiça do governo Lula, derrubou parte da legislação, o que afetou a situação de membros do conselho da estatal. Essas mudanças têm gerado controvérsias e discussões sobre o processo de nomeação de representantes na empresa petrolífera.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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