Ministério da Saúde monitora vírus transmitidos, como dengue, chikungunya e Zika, causando dor de cabeça, muscular e atrás dos olhos, calafrios.
A febre do Oropouche é uma enfermidade provocada por um vírus disseminado principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, também chamado de maruim ou borrachudo. Os sinais e sintomas se assemelham aos da dengue e da chikungunya. O episódio agudo pode se manifestar com febre abrupta, cefaleia, mialgia e artralgia.
Para evitar a propagação da febre do Oropouche, é fundamental adotar medidas de prevenção, como o uso de repelentes e telas de proteção nas residências. Além disso, é importante estar atento aos sintomas iniciais da doença, buscando assistência médica ao primeiro sinal de mal-estar. A prevenção é a melhor forma de combater a disseminação da febre do Oropouche e proteger a saúde da população.
Febre do Oropouche: Sinais e Sintomas
Outros sinais e sintomas, como tontura, dor muscular, dor articular, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são frequentemente relatados por pacientes com Oropouche fever. A transmissão do vírus é principalmente feita por mosquitos, e a febre do Oropouche pode se manifestar de forma similar a outras arboviroses, como dengue, chikungunya e Zika.
Prevenção da Febre do Oropouche
Para prevenir a propagação da Oropouche fever, é essencial evitar áreas com a presença de maruins e minimizar a exposição às picadas dos vetores. Medidas de proteção individual, como o uso de roupas compridas e sapatos fechados, e medidas de proteção coletiva, como a limpeza de terrenos e locais de criação de animais, são recomendadas. Além disso, o uso de telas de malha fina em portas e janelas pode ajudar a reduzir o risco de infecção.
Febre do Oropouche: Recomendações do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde do Brasil coordena uma Sala Nacional de Arboviroses para monitorar casos de Oropouche fever, dengue, chikungunya e Zika. Recentemente, foi publicada uma nota técnica com orientações para intensificar a vigilância da transmissão do vírus. Casos mais graves da doença podem afetar o sistema nervoso central, levando a complicações como meningoencefalite, especialmente em pacientes imunocomprometidos. Manifestações hemorrágicas também foram relatadas em alguns casos.
Parte dos pacientes com Oropouche fever pode apresentar recidiva dos sintomas, como febre, dor de cabeça e dor muscular, após uma ou duas semanas do início da infecção. A população deve ficar atenta aos sinais e procurar assistência médica ao observá-los. Não há tratamento específico disponível para a febre do Oropouche, portanto, a prevenção e o manejo dos sintomas são essenciais para controlar a propagação da doença.
Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses
O Ministério da Saúde está trabalhando na construção do Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses para os anos 2024/2025. Esse plano inclui ações de vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços de saúde, controle vetorial e comunicação com a sociedade. Representantes de organismos internacionais, pesquisadores, gestores e a sociedade civil estão envolvidos na elaboração do plano, que propõe ações a curto, médio e longo prazos para combater as arboviroses.
Medidas Adicionais do Ministério da Saúde
Além disso, o Ministério da Saúde está ampliando a testagem para detecção de casos de febre do Oropouche em todo o país até 2023. Foram contratados 380 mil testes adicionais para o diagnóstico laboratorial da doença em 2024. Também foi firmado um acordo tripartite para a elaboração da Ficha e-SUS Sinan Arboviroses. Webinários sobre aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais da febre do Oropouche estão sendo realizados, assim como visitas técnicas de apoio e investigação epidemiológica em diversos estados do Brasil, incluindo Amazonas, Acre, Rondônia, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia e Piauí.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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