Proposta aprovada na terça-feira precisa ser sancionada pelo governador para escolas cívico-militares.
Em um ambiente conturbado, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o projeto referente ao Programa Escola Cívico-Militar em São Paulo. Durante a votação, houve tumulto entre manifestantes e policiais militares na Alesp, mas o projeto de autoria do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi aprovado por 54 votos a favor e 21 contrários, garantindo a implementação de escolas cívico-militares no estado.
A iniciativa visa promover a integração entre escolas e instituições militares, criando novas unidades educacionais que seguem o modelo cívico-militar. Com a aprovação do projeto, espera-se que mais escolas públicas em São Paulo adotem o Programa Escola Cívico-Militar, fortalecendo a parceria entre as duas áreas e proporcionando um ambiente de aprendizado diferenciado para os estudantes.
Deputados de SP aprovam escolas cívico-militares em dia de confusão na Alesp
A sessão marcada por confusão na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) resultou na aprovação do projeto que visa implementar escolas cívico-militares no estado. O governador aprovado, Tarcísio de Freitas, aguarda agora a sanção do texto para que as instituições públicas de ensino possam adotar o modelo cívico-militar.
O que exatamente são essas escolas cívico-militares? De acordo com o projeto, essas escolas são unidades públicas que passaram por uma conversão para o modelo cívico-militar, ou então são novas unidades autorizadas a seguir esse mesmo padrão. O Programa Escola Cívico-Militar será implementado em escolas já existentes e em novas unidades, buscando elevar a qualidade do ensino.
O projeto do governador aprovado tem como objetivo principal elevar a qualidade de ensino, medida pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Esse índice leva em consideração o aprendizado dos alunos em português e matemática, além da taxa de aprovação. Além disso, as escolas cívico-militares devem seguir as diretrizes e metas do Plano Estadual de Educação de São Paulo, promovendo os direitos humanos, o civismo, a liberdade e a tolerância.
A gestão das escolas cívico-militares estaduais será dividida entre um núcleo civil, responsável pela gestão pedagógica e administrativa, e um núcleo militar, composto por monitores, que serão policiais militares da reserva do Estado de São Paulo. A Secretaria de Educação será responsável por coordenar e financiar o programa, garantindo que o investimento seja equivalente ao das escolas comuns.
O processo de seleção das escolas participantes será criterioso, levando em conta a aprovação da comunidade escolar, o índice de vulnerabilidade social, os índices de fluxo e rendimento escolar. Os policiais militares da reserva interessados em atuar como monitores terão que passar por um processo seletivo rigoroso.
Com a implementação das escolas cívico-militares, o governo de São Paulo espera promover um ambiente educacional de qualidade, que estimule o civismo, a responsabilidade e o compromisso com a educação. A pasta de Educação está preparada para oferecer apoio técnico e garantir que o programa seja um sucesso em todas as unidades escolares participantes.
Fonte: © CNN Brasil
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