Projeto aprovado no Senado terça-feira (25) cria Dia Nacional do Museu do Holocausto, lembrando período sombrio dos campos de extermínio nazistas.
No dia 16 de abril, poderá ser estabelecido como o Dia Nacional da Memória do Holocausto, em honra ao diplomata brasileiro Luiz Martins de Souza Dantas, que, durante a era nazista, trabalhou incansavelmente para resgatar indivíduos em perigo sob o regime opressor. Essa iniciativa foi aprovada recentemente pela Comissão de Educação do Senado, no dia 25, e visa manter viva a lembrança dos horrores do Holocausto.
A história do Shoá serve como um lembrete crucial de como a intolerância e o ódio podem levar a consequências devastadoras. Luiz Martins de Souza Dantas é um exemplo inspirador de coragem e humanidade em meio à escuridão, e sua atuação durante o Holocausto deve ser lembrada e celebrada como um ato de resistência e solidariedade. A proposta de instituir o Dia Nacional da Memória do Holocausto é um passo significativo para garantir que nunca esqueçamos as lições do passado.
Homenagem a Souza Dantas e sua atuação durante o Holocausto
Agora, o texto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por conta de sua atuação, Souza Dantas é reconhecido como um dos ‘Justos’ pelo Museu do Holocausto em Jerusalém. De acordo com o texto do projeto, o diplomata ‘arriscou sua própria vida e salvou comprovadamente 475 pessoas de morrerem em campos de extermínio’. O diplomata faleceu exatamente no Dia 16 de abril de 1954.
Importância do Dia Nacional da Memória do Holocausto
O deputado Carlos Viana (Podemos-MG), relator do projeto de lei, que segue agora para sanção presidencial, avalia que a data vai servir para ‘honrar a memória das vítimas do Holocausto e refletir sobre as lições aprendidas desse período sombrio da história’.
Reflexões sobre o Holocausto e a importância do Museu do Holocausto
O documento original do projeto de lei argumenta que, segundo o Dicionário de Datas da História do Brasil, ‘há datas históricas no calendário das efemérides nacionais que não se adaptam a comemorações, mas que servem, antes de tudo, para refletirmos acerca de seu significado e repercussão na história’. De acordo com o deputado relator, é preciso permanecer ‘vigilante contra qualquer forma de discriminação, preconceito e violência’.
Legado do Holocausto e os Campos de Extermínio
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Fonte: @ CNN Brasil
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