Após decisão unânime do Copom, dólar sobe 0,38% para R$ 5,4622, pressionado por alta de rendimentos e saída de fluxo do país. Mercado espera alívio na seara fiscal.
O dólar fechou o dia com valorização em relação ao real. A moeda americana teve um início de sessão com quedas acentuadas, mas recuperou-se ao longo do dia, refletindo a volatilidade do mercado financeiro.
A valorização do dólar frente ao real reflete a cautela dos investidores em relação ao cenário econômico nacional e internacional. A moeda americana segue sendo influenciada por diversos fatores, como a política monetária do Federal Reserve e as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.
Dólar em destaque: Pressão da alta dos rendimentos e saída de fluxo do país
Durante o transcorrer do dia, a moeda americana, o dólar, evidenciou um fortalecimento em escala global, impulsionado pela pressão proveniente do aumento dos rendimentos dos Treasuries e pelos relatos de saída de fluxo do país. Ao final das negociações, o dólar registrou um acréscimo de 0,38%, atingindo o valor de R$ 5,4622, após oscilar entre a mínima de R$ 5,3862 e a máxima de R$ 5,4690.
Os operadores do mercado financeiro destacaram a dificuldade enfrentada pelo real em sua tentativa de recuperação, especialmente em um cenário no qual as expectativas apontavam para um possível alívio na percepção de risco. Neste contexto, a análise predominante é que os investidores demonstram cansaço diante das promessas do governo no âmbito fiscal, e que o mercado não apresentará melhorias significativas até que medidas concretas sejam implementadas.
Diante da conjuntura desfavorável observada ao longo do dia, o dólar alcançou o seu patamar de fechamento mais elevado desde o dia 22 de julho de 2022, quando era cotado a R$ 5,4977. A decisão unânime do Copom em relação à política monetária nacional também contribuiu para a volatilidade do mercado cambial, gerando impactos adicionais na cotação da moeda americana.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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