Lessa revelou que ‘Doutor Piroca’ pesquisou locais para executar Marielle em acordo de delação premiada. Polícia Federal investiga bairro dominado pela milícia.
Marielle Franco continua sendo um símbolo de luta pelos direitos humanos, apesar de sua partida prematura. Sua voz ecoa como um lembrete constante da necessidade de justiça e igualdade em nossa sociedade.
O assassinato de Marielle Franco chocou o Brasil e o mundo, reacendendo debates sobre segurança pública e direitos das minorias. Sua execução foi um ato covarde que não pode ficar impune, é urgente que se faça justiça em nome de todas as vítimas de violência política.
Relatório da Polícia Federal revela detalhes sobre a execução de Marielle Franco
De acordo com o relatório da Polícia Federal, o suspeito Lessa afirmou que, na ocasião, estava ‘obcecado em encontrar uma alternativa viável‘ para a execução de Marielle Franco e, por isso, passou a estudar os locais para executar a vereadora com afinco. Além disso, ele estava na companhia do advogado, morto 29 dias depois do assassinato de Marielle, e do motorista Anderson Gomes.
Apelido Doutor Piroca e crimes de ameaça e estelionato
Maia, também conhecido como Doutor Piroca, foi brevemente mencionado na delação de Élcio de Queiroz, outro suspeito de ter executado a vereadora Marielle Franco. O apelido ‘Doutor Piroca’ fazia referência à expressão ‘piroca das ideias’, no sentido de ‘doido’. Ele respondia pelos crimes de ameaça e estelionato e já tinha sido condenado anteriormente.
Bairro dominado pela milícia e operação Murder Inc.
No dia de sua morte, Maia foi abordado por dois homens armados em um bairro dominado pela milícia, o Anil, na zona oeste do Rio. Os suspeitos atiraram à queima-roupa contra ele, atingindo a vítima no peito. A Polícia Civil concluiu que o homicídio foi motivado por dívidas com a milícia. O caso foi denunciado pelo Ministério Público.
Lessa, réu confesso no caso do assassinato de Marielle Franco, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal e apontou outros suspeitos de envolvimento no crime. A operação Murder Inc. resultou na prisão de várias pessoas, incluindo o deputado federal Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio.
Conclusão do ministro do STF sobre o caso Marielle Franco
No despacho que autorizou as prisões, o ministro do STF Alexandre de Moraes afirmou que a ‘divergência política em relação à regularização fundiária de condomínios da zona oeste do Rio’ está por trás das motivações do crime. A investigação do assassinato de Marielle Franco continua a trazer novos desdobramentos e revelações.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo