Cooperação comercial amplia malhas aéreas com rotas domésticas exclusivas. Programa Azul Fidelidade é possível solução envolvendo empresas.
No último sábado (25), as empresas aéreas Latam e Avianca chamaram a atenção do setor ao revelar uma fusão inédita que promete revolucionar o mercado de aviação no Brasil, unindo suas operações em um acordo estratégico de codeshare.
Essa fusão entre empresas de grande porte representa um marco na indústria aérea nacional, abrindo caminho para uma colaboração inovadora que visa fortalecer a competitividade no setor comercial de aviação, promovendo benefícios mútuos e ampliando as opções de viagens para os passageiros.
Acordo de Cooperação entre Gol e Azul: Fusão de Malhas Aéreas e Programas
A parceria estratégica entre Gol e Azul, que entrará em vigor no final de junho deste ano, promete revolucionar o cenário da aviação comercial no Brasil. Com foco na fusão de suas malhas aéreas e programas de fidelidade, o acordo visa oferecer aos passageiros uma ampla gama de opções de viagem, incluindo rotas domésticas exclusivas operadas por apenas uma das empresas.
Ao combinar aproximadamente 1,5 mil decolagens diárias, Gol e Azul criarão mais de 2,7 mil oportunidades de viagens com conexão única, tornando a experiência de viagem mais conveniente e conectada para os clientes. A integração dos programas Azul Fidelidade e Smiles permitirá que os membros acumulem pontos ou milhas ao adquirir trechos em ambas as companhias.
Embora o anúncio dessa parceria tenha surgido em meio a especulações sobre uma possível fusão entre as duas empresas, os CEOs John Rodgerson, da Azul, e a liderança da Gol têm se mostrado favoráveis à cooperação comercial. A Gol, atualmente em processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, tem despertado interesse de diversos players do mercado, incluindo a Azul e uma companhia aérea europeia, conforme fontes do periódico INSIGHT.
Segundo informações da agência Bloomberg, as negociações entre Azul e Gol têm avançado, com uma possível solução envolvendo a troca de ações da Abra, holding que controla a Gol e a colombiana Avianca. No entanto, os desafios relacionados à estrutura societária e à governança compartilhada entre os acionistas da Avianca e da família Constantino na Abra podem complicar o processo de fusão.
Atualmente, cerca de 56% do capital social da Gol pertence à Abra, cuja base acionária inclui a família Constantino, Roberto Kriete e outros investidores da Avianca. Analistas do setor estimam que a participação da Azul na fusão poderia ser inferior a 20%, o que poderia impactar a governança da nova entidade resultante da fusão.
Apesar dos desafios, o acordo de codeshare entre Gol e Azul é considerado um passo estratégico significativo que pode pavimentar o caminho para futuras colaborações ou fusões entre as empresas. A fusão de malhas aéreas e programas de fidelidade representa uma solução inovadora para fortalecer a competitividade e a oferta de serviços no mercado aéreo brasileiro.
Fonte: @ Ad News
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