João Francisco Rubbo Nobre de 18 anos acredita que uma boa estrutura ferroviária é fundamental para o desenvolvimento de um país. Pós-vestibular irá para Joinville para fazer Engenharia Ferroviária e Engenharia de Transporte na Universidade Federal de Santa Catarina.
Com 18 anos, João Francisco Rubbo Nobre é o único candidato a se inscrever, como primeira opção, no curso de Engenharia Ferroviária da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que aborda tanto a Engenharia Ferroviária quanto a Engenharia Metroviária. Às vésperas da prova, que ocorre no sábado (7) e no domingo (8), ele se prepara para viajar até Joinville, no Norte do estado, onde prestará vestibular.
O curso de Engenharia Ferroviária da UFSC é uma opção exclusiva na região, e João Francisco está ansioso para fazer parte dessa turma. Com a Engenharia de Transporte em constante evolução, a Engenharia Ferroviária se destaca como uma área fundamental para o desenvolvimento de sistemas de transporte eficientes e sustentáveis. Um Engenheiro formado nessa área poderá contribuir significativamente para a criação de soluções inovadoras em Engenharia Metroviária e Engenharia Ferroviária. João Francisco sonha em se tornar um desses Engenheiros, capaz de transformar a realidade dos transportes no Brasil.
Engenharia Ferroviária: um curso em expansão
O jovem morador de Valinhos, em São Paulo, sempre se fascinou pela ferrovia e seus trens, que cruzavam a cidade natal. Ele se surpreendeu com a falta de procura pelo curso de Engenharia Ferroviária e Metroviária na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Joinville. Segundo ele, a pouca demanda reflete a falta de presença do setor no país.
O curso, com duração de cinco anos, oferece 28 vagas e é um dos poucos no Brasil a se especializar em Engenharia Ferroviária. O estudante optou por Joinville para contribuir com projetos de trens de passageiros no estado de Santa Catarina. Ele também se inscreveu para o curso de Engenharia de Transporte e Logística, que tem 35 vagas, mas encerrou as inscrições com 19 nomes.
Engenharia de Transporte: uma opção em crescimento
O jovem também se inscreveu para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade de São Paulo (USP), onde escolheu o curso de Física, pois não havia opções de Engenharia Ferroviária. No futuro, ele pretende trabalhar na área e mudar o transporte ferroviário do Brasil, que, em sua opinião, precisa de uma boa estrutura ferroviária para se desenvolver.
A formação do Engenheiro Ferroviário e Metroviário pela UFSC busca propiciar visão sistêmica da engenharia ferroviária e metroviária, desenvolvida para atuar em quatro grandes áreas: projeto veicular, operação, manutenção e gestão ferroviária e metroviária. O curso começou em agosto de 2009 e exige o mínimo de 10 semestres presenciais, complementado com o estágio obrigatório, a realização de atividades complementares e de ações de extensão para a comunidade não acadêmica.
Infraestrutura ferroviária: um desafio para o Brasil
O estudante acredita que a falta de interesse pelo curso reflete a falta de presença do setor no país. Ele também destaca que a malha ferroviária brasileira é insuficiente e que o país precisa de uma boa estrutura ferroviária para se desenvolver. Além disso, ele acredita que a falta de movimentos em grande escala exigindo a volta do serviço ferroviário é surpreendente, especialmente considerando a demanda na região de Joinville.
A UFSC é uma das poucas universidades no Brasil a oferecer o curso de Engenharia Ferroviária e Metroviária. O curso é uma opção para aqueles que desejam trabalhar na área de transporte ferroviário e contribuir para o desenvolvimento do país. Além disso, a universidade também oferece o curso de Engenharia de Transporte e Logística, que é uma opção em crescimento no mercado de trabalho.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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