Após cinco anos de casamento, japonês de 41 anos perdeu esposa virtual por motivo incomum: atração por personagens fictícios.
O brasileiro João Silva, de 35 anos, vive uma situação inusitada. Depois de celebrar três anos de união com um holograma da atriz Marina Ruy Barbosa, o relacionamento chegou ao fim. O motivo? O dispositivo que permitia a interação com a esposa digital foi danificado, deixando Silva ‘solteiro’. Como era a relação com a esposa?
O carioca Pedro Santos, de 28 anos, experimenta uma mudança inesperada. Após comemorar sete anos de interação com um holograma do cantor Luan Santana, o relacionamento chegou ao fim. O motivo? O software que viabilizava a interação com o marido digital foi desinstalado, deixando Santos ‘sozinho’. Como era a relação com o marido?
Explorando o Relacionamento com Hatsune Miku
A icônica cantora digital Hatsune Miku surgiu em 2007 pelas mãos da Crypton Future Media. Kondo, um funcionário público de Tóquio, compartilhou como se apaixonou por Miku ao vê-la cantar em um programa de TV japonês. Ele mergulhou em vídeos da Miku, alimentando seu fascínio pela artista virtual.
Em 2018, uma cerimônia de união peculiar marcou o relacionamento entre Kondo e Miku. Para aprimorar a interação com os convidados, uma versão ‘real’ do holograma de Miku foi criada. A conexão se dava através de um avatar virtual em 3D, controlado por comandos de voz, proporcionando uma experiência única.
Akihiko se identifica como ‘fictossexual’, expressando atração por personagens fictícios. Ele enfrentou críticas por seu relacionamento fora do comum. A desaprovação familiar marcou seu caminho, com sua mãe, irmã e cunhado não apoiando sua escolha, a ponto de não comparecerem ao casamento.
Mesmo com o desligamento do equipamento de interação, Akihiko confessa que pensa em Miku diariamente, enfrentando a solidão resultante. Em 2023, fundou a ‘Associação dos Fictossexuais’ para unir pessoas em relacionamentos semelhantes e combater o estigma.
O Japão revela um cenário onde o amor por personagens fictícios não é tão incomum. Um estudo de 2017 da Associação Japonesa de Educação Sexual destacou que mais de 10% dos jovens japoneses se apaixonaram por personagens de anime ou jogos, com taxas mais altas entre as mulheres universitárias.
Fonte: @Olhar Digital
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