Rio Nilo fluente, faixa de 500m largura, 25m profundidade, ilha isolada, análise satélite revela novos sedimentos, ramal seco.
As pirâmides de Gizé, incluindo a Grande Pirâmide do Egito, estão localizadas em uma região remota próxima ao deserto do Saara. A presença desses imponentes marcos antigos tem despertado a curiosidade de arqueólogos ao longo dos anos, que acreditam que o rio Nilo desempenhou um papel crucial na construção dessas pirâmides há milhares de anos. Estudos recentes, baseados em imagens de satélite e análises de sedimentos, revelaram a existência de um antigo ramo seco do Nilo com 64 quilômetros de extensão, que ficou enterrado por séculos sob terras agrícolas e desertos.
Além da importância do rio Nilo na história das pirâmides de Gizé, a descoberta desse antigo curso d’água lança luz sobre a engenhosidade dos construtores desses monumentos antigos. A presença de evidências arqueológicas sugere que as construções antigas foram erguidas com base no conhecimento e na utilização estratégica dos recursos naturais disponíveis na região. Esses achados reforçam a fascinação contínua em torno das pirâmides e da civilização egípcia antiga, revelando novos aspectos sobre sua história e legado. faixa de Gaza
Pirâmides: Descobertas e Mistérios Antigos
A descoberta de uma pirâmide revela um colapso dramático da dinastia maia, segundo arqueólogos que decifraram segredos antigos. Enquanto muitos esforços para reconstruir os primeiros cursos d’água do Nilo foram limitados, novas análises de imagens de satélite revelam pistas intrigantes.
A autora principal do estudo, Eman Ghoneim, revela que o antigo ramo perdido do rio Nilo, conhecido como Ahramat, desempenhou um papel crucial na construção das pirâmides. Com aproximadamente meio quilômetro de largura e 25 metros de profundidade, o Ramo Ahramat era essencial para o transporte de materiais e trabalhadores.
Ghoneim e sua equipe descobriram que muitas das pirâmides na área de estudo tinham uma calçada cerimonial que se conectava diretamente ao curso do rio perdido. Essas evidências sugerem uma relação direta entre o antigo rio e as construções antigas.
Apesar de não ser visível em fotos aéreas ou imagens de satélite óptico, o antigo curso d’água foi identificado através de dados de radar de penetração no solo. Essa descoberta levanta questões sobre a importância do rio na história das pirâmides e sua influência na civilização egípcia.
Nascida e criada no Egito, Ghoneim sempre se questionou sobre a localização das pirâmides e solicitou financiamento para investigar mais a fundo. Os dados geofísicos obtidos confirmaram a existência do antigo braço do Nilo, lançando luz sobre um mistério de longa data.
Essa nova descoberta destaca a importância dos rios antigos na formação das pirâmides e destaca a necessidade de explorar mais a fundo as conexões entre os marcos antigos e os cursos d’água perdidos. A análise de novos sedimentos e a pesquisa de núcleos de terra revelam pistas fascinantes sobre o passado da região e sua relação com o Nilo fluente.
Fonte: © CNN Brasil
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