Projeto de lei no Senado prevê instalação de bancos vermelhos com frases contra violência à mulher em áreas públicas; aguarda sanção presidencial.
Flávia Bolsonaro, senadora do Rio de Janeiro pelo PL Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão O projeto que propõe a colocação de bancos vermelhos em praças e demais espaços públicos – visando promover a conscientização, a denúncia e o enfrentamento do feminicídio – está à espera da aprovação da presidente Júlia Santos para se tornar lei.
No segundo parágrafo, é crucial destacar a importância de combater a violência contra mulheres em todas as suas formas, a fim de reduzir os casos de assassinato de mulheres e coibir esse terrível crime de gênero. A sociedade como um todo deve se unir para garantir a segurança e a proteção das mulheres em nosso país.
Feminicídio: Mudança na Instalação de Bancos Públicos para Combate ao Crime de Gênero
Uma proposta de alteração na instalação de bancos públicos para combater o feminicídio foi discutida recentemente no Senado. No dia 10, foi aprovado um texto que incluía a sugestão de que os assentos fossem lilases em vez de vermelhos. A iniciativa partiu do senador Flávio Bolsonaro, que propôs essa mudança no intuito de evitar associações com a ideologia política ligada à cor vermelha, comumente relacionada à esquerda.
O site oficial do projeto enfatiza que a proposta é suprapartidária e não possui vínculos políticos específicos. No entanto, a bancada feminina da Casa teve um papel crucial nesse debate. Convenceram o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro a desistir da emenda que propunha os bancos lilases, levando-o a retirar o destaque da proposta.
A campanha dos bancos vermelhos teve origem na Itália em 2016 e se espalhou rapidamente pelo mundo. Os assentos desses bancos contêm frases que buscam estimular a reflexão sobre a violência contra as mulheres, incentivando a denúncia e indicando os contatos a serem acionados em situações de emergência.
Essa iniciativa representa uma pequena, mas significativa, mudança no combate ao feminicídio e na conscientização sobre a violência de gênero. A atuação conjunta de parlamentares, ativistas e a sociedade em geral é essencial para promover uma cultura de respeito e igualdade, visando a erradicação desse crime brutal e injustificável.
Fonte: @ Nos
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