MEC promove evento sobre formação continuada de professores alfabetizadores, com pesquisadores, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e entidades científicas.
A importância da formação continuada para os profissionais da educação é indiscutível, pois garante a atualização constante de conhecimentos e práticas pedagógicas. O investimento em formação continuada também contribui para a melhoria da qualidade do ensino e para o desenvolvimento profissional dos docentes.
O aprimoramento profissional por meio da capacitação constante é fundamental para acompanhar as transformações na área da educação. A educação continuada possibilita a reflexão sobre a prática pedagógica e o aperfeiçoamento das metodologias de ensino, promovendo assim um ensino mais eficaz e inclusivo.
A importância da formação continuada de professores
O evento acontece nesta segunda e terça-feira, 25 e 26 de março, para debater a implementação de macropolíticas no âmbito da formação continuada de professoras e professores alfabetizadores no Brasil.
A abertura do seminário, realizada na tarde de segunda-feira (25), contou com a presença do diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral da SEB, Alexsandro Santos, e do diretor de Formação Docente e Valorização de Profissionais da Educação, Lourival José Martins Filho.
Em seu discurso, Alexsandro Santos declarou que o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, sempre na perspectiva do diálogo, surge para suprir necessidades da alfabetização que não eram atendidas.
Aprimoramento profissional e capacitação constante
‘A política de alfabetização precisou ser repensada num processo maior de discussão com a sociedade, com pesquisadores do campo e com professores da educação básica, chegamos ao diagnóstico e ao desenho da política atual’, finalizou.
Além disso, ele afirmou ser fundamental olhar para o passado, a fim de continuar construindo novas políticas: ‘Para o MEC, é importante não perder o histórico das políticas de alfabetização. É fundamental olhar para o passado para não esquecer do que já foi conquistado e dos erros que já foram cometidos no processo.
Hoje, nós retomamos o diálogo sobre a história da alfabetização do País, para construir uma melhor política de educação’. Em complemento, o diretor Lourival Martins ressaltou que o MEC tem vivido dias intensos na busca pela construção das melhores políticas educacionais.
Uniões e fóruns estaduais na formação continuada
‘Recentemente, a Pasta esteve presente em discussões na Undime Nordeste [União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação do Nordeste], com a presença de secretários municipais para discutir as políticas atuais de educação básica, e na Renalfa Belém [Rede Nacional de Articulação de Gestão, Formação e Mobilização do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada de Belém], para discutir as diferentes realidades e experiências de gestão e ensino no campo da alfabetização.
Viver o Compromisso no MEC e fora dele exige um trabalho colaborativo’, anunciou. Participantes – O evento ainda conta com professoras e professores pesquisadores, referências no campo da alfabetização das universidades federais, os quais foram coordenadores gerais do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).
Envolvimento de entidades científicas na formação continuada
Participam também integrantes dos fóruns estaduais e municipais de alfabetização, bem como representantes da Associação Nacional pela Formação Nacional dos Profissionais da Educação (Anfope), da Associação Brasileira de Alfabetização (Abalf) e do Grupo de Trabalho (GT) 10 — Alfabetização, Leitura e Escrita — da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (Anped).
Programação – Após a abertura, ocorreu um painel com ex-coordenadores do primeiro arranjo do PNAIC.
O papel das universidades na formação continuada
Cada uma das cinco regiões do País contou com painelistas: Região Nordeste: Dourivan Camara Silva de Jesus, Maria Alves de Azeredo e Everaldo Silveira; Região Norte: Luiz Carlos Cerquinho de Brito e Domenico Goes Miccionee Luiz Percival Leme Brito; Região Sudeste: Cleonara Maria Schwartz e Marília Villela de Oliveira; Região Centro-Oeste: Sandra Regina Bertoldo e Edna Silva Faria; Região Sul: Helenise Sangoi Antunes e Nilcéa Lemos Pelandré.
Na terça-feira, logo pela manhã (9h), foram discutidos e analisados os impactos do PNAIC e o papel das universidades na formação continuada de professores alfabetizadores (projetos de ensino, pesquisa e extensão).
Desafios e perspectivas na formação continuada
Comandam os tópicos de ensino os seguintes palestrantes: Ensino: Regina Aparecida Marques de Souza e Suzane da Rocha Vieira Gonçalves; Pesquisa: Vera Lucia Martiniak; Extensão: Elaine Constant Pereira de Souza.
Por volta das 11h, foi realizado o painel ‘Formação Continuada: o papel das entidades científicas do campo da alfabetização’, com apresentação de Janaína Soares Martins Lapuente, da Associação Brasileira de Alfabetização; e de Gabriela Medeiros Nogueira, da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. A mediação ficou por conta de José Roberto Ribeiro Júnior.
Compromisso Nacional Criança Alfabetizada: perspectivas futuras
Depois do almoço, às 14h30, a SEB vai apresentar o painel ‘Compromisso Nacional Criança Alfabetizada: caminhada em cena’.
A mediação da conversa será feita por Leda Regina Bitencourt da Silva, e os painelistas serão: a coordenadora-geral de Alfabetização, Mônica Maria Silva de Souza; o coordenador-geral de Apoio às Redes de Educação Básica, João César da Fonseca Neto; a coordenadora-geral de Monitoramento e Avaliação da Educação, Janaina Ferreira; e a coordenadora-geral de Formação de Professores da Educação Básica, Lucianna Magri de Melo Munhoz.
Por fim, entre 16h10 e 16h30, serão discutidas as aprendizagens do seminário pelo diretor de Formação Docente e Valorização de Profissionais da Educação, Lourival José Martins Filho. Ao fim da apresentação, ocorrerá o encerramento do evento. Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da SEB
Fonte: @ Ministério da Saúde
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