A partir de 1º de novembro, clubes de futebol argentinos podem se tornar Sociedades Desportivas (SADs) com capitais privados como acionistas.
A partir de 1º de novembro, os times de futebol argentinos terão a oportunidade de se tornarem Sociedades Desportivas (SADs), similar às Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) do Brasil. O futebol, sendo paixão nacional em ambos os países, ganha um novo capítulo com essa mudança estrutural.
Essa transformação promete revolucionar o cenário futebolístico na Argentina, trazendo inovações e modernizações ao ambiente esportivo. O universo esportivo está em constante evolução, e essa adaptação reflete a busca por maior profissionalismo e sustentabilidade no mundo do futebol.
Impacto do Capital Privado no Futebol Argentino
O futebol, sendo um dos esportes mais populares e apaixonantes do mundo, está passando por transformações significativas no cenário futebolístico argentino. Recentemente, a Inspeção-Geral da Justiça (IGJ) emitiu uma resolução que permite a entrada de capital privado nos clubes de futebol argentinos, possibilitando que associações civis e fundações atuem como acionistas.
Essa medida, que visa desregulamentar e flexibilizar procedimentos, tem gerado debates acalorados no meio esportivo. O presidente Javier Milei, em uma postagem antes da vitória da seleção argentina na Copa América, questionou a postura da Associação do Futebol Argentino (AFA) em relação às sociedades desportivas. Ele destacou a presença de jogadores atuando em corporações esportivas no exterior e defendeu a abertura ao capital privado, criticando o que chamou de ‘socialismo pobre no futebol’.
A discussão sobre as Sociedades Anônimas Desportivas (SADs) se intensificou, com Milei enfatizando que a adesão a esse modelo será facultativa. Enquanto alguns defendem a modernização e os potenciais investimentos de até US$ 3 bilhões no futebol argentino, outros, como o grupo liderado por Juan Román Riquelme, preferem manter a tradição e resistir à entrada do capital privado.
Nesse cenário, figuras proeminentes como Mauricio Macri e Sebastián Verón expressaram apoio à abertura ao capital privado, enquanto a AFA conseguiu uma medida cautelar contra determinados artigos do decreto em questão. A polêmica sobre o papel do capital privado no futebol argentino continua a gerar discussões acaloradas, evidenciando a complexidade e os desafios envolvidos nesse processo de transformação no cenário esportivo do país.
Fonte: @ Info Money
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