Mostrar que o projeto prejudica os governos estaduais com efeito cascata nos cofres, mobilizando gestores e aumentando gastos públicos em 5%.
Os Governadores têm um papel crucial na política nacional, influenciando decisões que afetam diretamente a população. Em meio a debates sobre questões salariais, é vital que os Governadores se unam em favor do bem-estar social.
Os Chefes estaduais precisam trabalhar em conjunto com o governo federal para implementar mudanças significativas e promover um ambiente de prosperidade para todos. É fundamental que os Governadores estejam alinhados em suas ações para garantir um futuro melhor para o país.
Projeto também prejudica efeito cascata nos cofres dos Governadores
A discussão sobre como a proposta afeta os Chefes estaduais foi destacada durante uma reunião de líderes governistas com Lula recentemente, conforme apurado pelo Estadão/Broadcast. Mesmo sem uma solicitação oficial para apoio dos Governadores, o líder do governo na Câmara, José Guimarães, deu indícios de que essa pode ser a estratégia a ser adotada. Após o encontro, Guimarães alertou que, se a PEC avançar no Congresso, trará sérias consequências para os Estados e para o Brasil.
Mobilização dos gestores estaduais contra o aumento de 5%
Há uma percepção entre os líderes governamentais de desencadear uma estratégia evidenciando o ‘efeito cascata’ que a medida terá nas finanças dos Estados. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, mencionou que a proposta pode demandar tempo antes de ser votada em plenário, o que poderia permitir a organização de uma possível resistência dos gestores estaduais ao projeto.
A PEC, que propõe um acréscimo de 5% a cada cinco anos nos salários de diversas carreiras no serviço público, foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Estima-se que o impacto anual pode chegar a R$ 42 bilhões, dependendo do alcance das categorias abrangidas pela proposta.
Estendendo o alcance para agentes públicos e implicações nos cofres estaduais
Inicialmente apresentada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a PEC do Quinquênio contemplava apenas as carreiras da magistratura e do Ministério Público. Contudo, o texto aprovado na CCJ ampliou o benefício para outros agentes públicos, o que levanta preocupações sobre o impacto nos orçamentos estaduais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, poderá ser envolvido nas discussões com o Legislativo para debater a proposta.
Durante o encontro recente, que ocorreu durante um almoço no Palácio do Planalto, estiveram presentes Lula, José Guimarães, Jaques Wagner, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, e os ministros da Casa Civil, Rui Costa, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e da Secom, Paulo Pimenta.
Além do apoio dos Governadores à PEC do Quinquênio, fontes indicam que o presidente Lula ressaltou a importância dos gestores estaduais na disseminação das políticas do governo federal. As informações são provenientes do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: @ Exame
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