ADS são títulos equivalentes às ações de empresas estrangeiras listadas na Bolsa de Valores de Nova York. Podem ser adquiridos por meio de American Depositary Receipts.
O GPA anunciou hoje a retirada de suas American Depositary Shares (ADS) da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse). A decisão do conselho de administração visa otimizar a gestão de recursos e focar em estratégias de crescimento no mercado nacional.
Com essa movimentação, os investidores que possuíam ADS do GPA na Nyse agora terão novas opções de investimento disponíveis, como adquirir ações ordinárias preferenciais da empresa, como as da PCAR3. Essa mudança faz parte da estratégia de reestruturação e expansão do GPA no mercado acionário.
GPA: Entenda a relação com PCAR3
Trata-se de um papel emitido no exterior por um banco depositário e está relacionado com os renomados American Depositary Receipt (ou ADR), que são os recibos de ações negociadas no exterior. Os ADS são os títulos emitidos por uma instituição financeira nos EUA que originam os ADR.
Basicamente, o banco depositário não comercializa diretamente os papéis que possui da empresa estrangeira, mas sim os recibos que representam essas ações. E esses recibos podem representar diversas proporções de uma ação (como, por exemplo, 10 ADR representando 1 ação), enquanto o ADS é na proporção de 1:1 (ou seja, 1 ADS equivale a 1 ação da empresa estrangeira).
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O conselho do GPA decidiu que a ‘deslistagem‘ das ADS é do melhor interesse para a empresa e seus acionistas, conforme divulgado através de comunicado ao mercado. Isso se deve a diversos fatores, como: o volume de negociação muito limitado das ADS em relação ao volume global de negociação das ações ordinárias; o fato de que a empresa não tem historicamente buscado captações através da Nyse; e os custos relevantes associados à manutenção da listagem.
Desde setembro de 2023, após a segregação do Almacenes Éxito, as ADS representaram menos do que 5% do volume médio diário de negociação global das ações ordinárias do GPA e, a partir de janeiro de 2024, menos de 3%.
Com informações do Valor PRO, serviço de tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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