A agressão ocorreu no posto de saúde após a profissional pedir distanciamento por conta do protocolo de prevenção. Presidente do Sindicato dos Médicos do DF ajudará no exame de corpo de delito.
No último dia 27, uma enfermeira grávida sofreu agressões físicas por parte de uma paciente em um posto de saúde na Asa Norte do Distrito Federal. O incidente aconteceu durante um atendimento no consultório, quando a profissional pediu para que a paciente respeitasse o distanciamento exigido pelo protocolo de segurança contra o coronavírus. O caso foi denunciado na 5ª Delegacia de Polícia como um ato de lesão corporal.
A violência contra grávidas e gestantes é inaceitável e merece ser repudiada. Nenhuma mulher, especialmente aquelas em estado interessante, deve ser alvo de agressões, seja qual for o motivo. É fundamental garantir a segurança e o respeito a todas as mulheres grávidas em ambiente de saúde, visando o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê.
Grávida em estado interessante se recusa a obedecer protocolo de prevenção em posto de saúde
De acordo com o relato da médica ao Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, a gestante, assim que adentrou o consultório, ignorou as orientações de distanciamento e se sentou muito próxima da profissional de saúde. A médica solicitou que a paciente respeitasse a distância de segurança devido ao protocolo de prevenção da covid-19 e também pelo fato dela estar grávida.
Nesse momento, a mulher teria agredido a médica, que pediu por socorro. Outros profissionais precisaram intervir. ‘A paciente entrou no consultório já bastante alterada e ao ser orientada a manter distância, reagiu de forma agressiva’, relatou Gutemberg Fialho, presidente do Sindicato dos Médicos do DF.
‘Colegas tiveram que intervir para separar a paciente da médica, que ficou machucada.’ A profissional de saúde foi submetida a um exame de corpo de delito e a agressora foi encaminhada para a 5ª Delegacia de Polícia.
Paciente grávida agride médica em consulta no posto de saúde
Informações policiais indicam que a agressora, de 42 anos, já possuía passagens por atos violentos. Fialho destacou: ‘Essa situação reflete a realidade do serviço de saúde que o sindicato tem denunciado diariamente: longas esperas por atendimento, falta de profissionais de saúde e ausência de segurança nos locais de atendimento.’
O presidente do Sindicato dos Médicos do DF ressaltou a importância de respeitar as normas de prevenção, especialmente no caso de gestantes e enfatizou a urgência de medidas para garantir a segurança nos postos de saúde.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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