Trabalhadores em greve pedem aumento e bônus transparentes baseados no rendimento. Empresa nega impacto na produção global de chips de última geração.
Um sindicato que representa mais de 30 mil funcionários da Samsung no Brasil anunciou nesta quarta-feira (10) uma ‘paralisação geral por tempo indeterminado’. Os trabalhadores da empresa buscam por melhorias salariais, além de outras reivindicações.
A Samsung, multinacional sul-coreana, enfrenta desafios em diversas partes do mundo devido às demandas dos trabalhadores. A empresa está em negociações com o sindicato para resolver a situação o mais rápido possível.
A greve na Samsung, empresa sul-coreana, é a maior da história
A greve na Samsung, empresa sul-coreana, é a maior da história da companhia, aumentando a pressão sobre a gigante tecnológica. Recentemente, a Samsung anunciou uma previsão de alta expressiva no lucro operacional no segundo trimestre, destacando sua posição como a maior fabricante de chips de memória do mundo. Os chips de última geração produzidos pela Samsung são essenciais para a inteligência artificial (IA) generativa e representam uma parte significativa da produção global de chips.
Impacto da greve na produção global de chips de última geração
A paralisação na produção da Samsung pode ter consequências significativas para a fabricação de diversos produtos que dependem dos chips da empresa. Embora a Samsung tenha negado que a greve afetará a produção, a paralisação levanta preocupações sobre possíveis interrupções na cadeia de suprimentos de tecnologia.
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Reivindicações dos grevistas e a segunda greve geral
Os grevistas da Samsung estão reivindicando aumentos salariais, bônus transparentes com base no desempenho, compensações pelas perdas econômicas durante a greve e benefícios adicionais. Mais de 5 mil membros do sindicato iniciaram uma paralisação geral de três dias, com planos de uma segunda greve geral por tempo indeterminado a partir de 10 de julho.
Compromisso da Samsung em meio à greve
Apesar da greve, a Samsung assegurou que não haverá interrupções nas linhas de produção e reiterou seu compromisso em negociar de forma justa com o sindicato. A empresa está envolvida em negociações contínuas com os representantes dos trabalhadores, buscando resolver as questões salariais e de benefícios.
Histórico de sindicalização na Samsung
Durante quase cinco décadas, a Samsung impediu a sindicalização de seus funcionários, adotando táticas muitas vezes criticadas como cruéis. No entanto, a fundação do primeiro sindicato em 2019 marcou uma mudança significativa na postura da empresa. O atual presidente da Samsung, Lee Jae-yong, encerrou a política anti-sindical em 2020, rompendo com a tradição estabelecida pelo fundador da companhia, Lee Byung-chul.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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