Servidores federais pedem reestruturação e recomposição salarial após normas de Temer e Bolsonaro – campus do Colégio impactado; níveis de paralisação variam.
Segundo um levantamento atualizado, diversas instituições de ensino estão enfrentando uma situação de greve. Além das 41 universidades e dos 49 institutos federais que já aderiram ao movimento, um campus do Colégio Pedro II também se encontra paralisado.
A mobilização dos estudantes e professores demonstra a insatisfação com as condições educacionais oferecidas, refletindo a importância do diálogo para solucionar os impasses durante uma greve. Apesar das dificuldades enfrentadas durante a paralisação, a comunidade acadêmica permanece unida em busca de melhorias no sistema de ensino.
Professores e servidores em greve reivindicam mudanças e recomposição salarial
As demandas por reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas dos governos Temer e Bolsonaro têm levado professores e servidores a organizarem paralisações em diversas instituições. Os níveis de greve variam, com algumas instituições tendo adesão tanto de professores quanto de técnicos-administrativos, enquanto em outros casos apenas um dos grupos está paralisado.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) são entidades representativas que têm sido procuradas para comentar sobre a situação, mas até o momento não responderam.
O Ministério da Educação, por sua vez, tem declarado seu compromisso em negociar e valorizar os servidores da educação, destacando a importância do diálogo e da busca por alternativas que atendam às demandas dos profissionais.
Situação da greve pelo país
No Norte do Brasil, servidores da Universidade Federal do Acre (Ufac) e do Instituto Federal do Acre (Ifac) estão em greve. Já no Amapá, a paralisação atinge servidores do Instituto Federal do Amapá (IFAP) e da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). No Pará, diversas instituições, como a UFPA, Ufopa, Ufra e IFPA, também estão com atividades paralisadas.
Em Rondônia, tanto a Universidade Federal de Rondônia (Unir) quanto o Instituto Federal de Rondônia estão com suas atividades suspensas. No Nordeste, a greve se estende desde Alagoas, com paralisações na UFAL e no IFAL, até a Bahia, onde 17 campi do Instituto Federal da Bahia aderiram à greve.
No Ceará, a paralisação afeta instituições como a UFC, UFCA, Unilab e IFCE. No Maranhão, tanto técnicos quanto professores da UFMA estão paralisados. Na Paraíba, técnicos da UFPB, UFCG e professores e técnicos do IFPB também se uniram à greve. Em Pernambuco, a UFPE é impactada pela paralisação.
No Piauí, campi do Instituto Federal e a UFPI Campus Teresina estão paralisados, enquanto no Rio Grande do Norte, o IFRN, Ufersa e UFRN estão envolvidos na greve. Em Sergipe, tanto o IFS quanto a UFS tiveram suas atividades interrompidas. No Rio Grande do Sul, a greve atinge a Universidade Federal.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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