Ministro da Fazenda defende ajuste fiscal, apesar de críticas, e está aberto a sugestões.
Após a apresentação do pacote econômico do governo federal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrentou um novo desafio durante o encontro anual da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) na última sexta-feira, 29 de novembro. O evento representou um momento crucial para o ministro, que precisou lidar com as reações e expectativas do setor financeiro em relação às propostas do governo.
Na ocasião, Haddad teve a oportunidade de defender as medidas econômicas propostas pelo governo e esclarecer dúvidas sobre a administração e o impacto dessas ações. Ele destacou a importância da colaboração entre o governo e o setor bancário para o sucesso dessas políticas. “A parceria entre o governo e a iniciativa privada é essencial para o crescimento econômico do país”. Além disso, o ministro também enfatizou a necessidade de um poder executivo forte e eficaz para implementar as mudanças necessárias. “Um governo eficiente é capaz de promover o desenvolvimento sustentável do Estado”.
O Governo e o Ajuste Fiscal: Um Desafio para a Economia Brasileira
O Ministro da Fazenda, Haddad, enfrentou uma sabatina com o presidente da Febraban, Isaac Sidney, e o diretor de comunicação da entidade, João Borges, sobre as medidas econômicas recentemente anunciadas pelo governo. Haddad admitiu que as próximas semanas serão ‘difíceis’ devido à batalha para aprovar o ajuste fiscal no Congresso Nacional.
A Reação do Mercado e a Necessidade de Ajustes
O mercado reagiu negativamente às medidas anunciadas, e Haddad tentou reverter essa percepção, enfatizando que o governo está comprometido em cumprir as metas do arcabouço fiscal. Ele também reconheceu que novas medidas podem ser anunciadas, demonstrando abertura a sugestões.
A Importância da Cautela e da Coerência
Haddad pediu ‘cautela’ em relação aos principais pontos do pacote, como a proposta de isenção do Imposto de Renda (IR) e o alcance das medidas. Ele também enfatizou a importância da coerência nas ações do governo, destacando a necessidade de explicar claramente as medidas de corte de gastos para os agentes econômicos.
O Papel do Poder Legislativo e a Reforma Tributária
Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, respectivamente, reconheceram a importância das medidas de contenção de gastos apresentadas pelo Poder Executivo, mas indicaram um ‘caminho difícil’ para o projeto de isenção do IR. Haddad lembrou que a proposta não é arrecadatória, mas sim em busca de justiça social, e que a reforma tributária só será aprovada se tiver neutralidade tributária.
Fonte: @ NEO FEED
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