Em fevereiro deste ano, um automóvel foi linchado em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, após incidente grave com lesões que exigiram atendimento médico. Acusações graves envolvem motivos torpes e meio cruel. Criança vulnerável foi afetada por violência doméstica devido ao relacionamento. Promotor de Justiça investiga recurso que dificultou a defesa.
Após a denúncia feita pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), o réu foi oficialmente acusado pela Justiça por ter arremessado o próprio filho, de apenas 11 meses, pela janela de seu automóvel e atropelado a ex-companheira durante uma discussão do casal. O trágico incidente que aconteceu em 22 de fevereiro, em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, chocou a população local e despertou a indignação da sociedade.
As imagens chocantes do réu atirando o bebê pela janela e em seguida atropelando a ex-companheira se espalharam pelas redes sociais, gerando revolta e exigindo uma resposta rápida da Justiça. O acusado, que era conhecido na região, agora aguarda o desenrolar do processo enquanto a opinião pública clama por justiça diante de tamanha brutalidade.
Acusação de tentativa de homicídio e feminicídio contra réu que quase foi linchado
Após a ocorrência do incidente, o agressor quase foi linchado por populares que testemunharam a cena chocante, sendo logo em seguida detido pela Brigada Militar (BM). Ele sofreu diversas lesões e precisou de cuidados médicos urgentes. O réu enfrenta agora duas sérias acusações: tentativa de homicídio contra o bebê e tentativa de feminicídio contra a ex-parceira.
As acusações feitas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) são agravadas por três razões principais: motivo torpe, meio cruel e vulnerabilidade da criança. No caso do bebê, que é menor de 14 anos, o réu utilizou o automóvel como arma, agravando a situação. Além disso, o MP-RS também observou o uso de recurso que dificultou a defesa da mulher agredida.
Histórico de violência doméstica agrava situação do réu reincidente
De acordo com os documentos referentes ao caso, que estão em sigilo, o réu tem um histórico de violência doméstica contra a ex-companheira. O casal havia finalizado o relacionamento no início de 2023, após passarem nove anos juntos e terem dois filhos, de 3 e 8 anos.
O promotor de Justiça responsável pelo caso no MP-RS é Robson Barreiro, enquanto a denúncia foi assinada por seu colega Sérgio Cunha de Aguiar Filho. A data do julgamento do acusado ainda não foi marcada.
Conclusão: réu enfrenta acusações graves e passará por julgamento
É crucial que casos envolvendo violência doméstica sejam tratados com seriedade e rigor. A vulnerabilidade das vítimas e a gravidade das acusações contra o réu exigem um acompanhamento próximo por parte das autoridades competentes. O desfecho desse incidente permitirá avaliar a eficácia do sistema judiciário em lidar com crimes dessa natureza.
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Fonte: © Notícias ao Minuto
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