Cantores americanos como Billie Eilish e Katy Perry assinaram carta aberta pela proteção dos direitos autorais na indústria musical, regulamentação e tecnologia.
No dia 3 de abril de 2024, o Meio & Mensagem reportou que nos Estados Unidos, diversos artistas estão se unindo para debater a influência da IA na indústria musical. Através da Artist Rights Alliance (ARA), mais de 200 cantores e compositores se posicionaram publicamente contra a utilização de seu material para o desenvolvimento de tecnologias baseadas em IA.
A discussão sobre os impactos da inteligência artificial no meio artístico vem crescendo, com questionamentos cada vez mais presentes sobre a ética por trás da inteligência sintética. A ARA destaca a importância de proteger a autoria e os direitos dos artistas em um cenário onde a sobreposição entre a criatividade humana e a IA é cada vez mais evidente.
AI na Indústria Musical: Artistas se unem por direitos autorais e proteção
(Crédito: Adin/Adobestock) Nomes como Billie Eilish, Katy Perry, Stevie Ronder, Nicki Minaj, Imagine Dragons, Tina Sinatra e Jon Bon Jovi assinam um documento que alerta para os riscos do uso predatório da IA na indústria musical. A preocupação é que a inteligência artificial seja utilizada para reproduzir vozes e imagens de artistas profissionais sem consentimento.
As grandes empresas do setor já estão utilizando a IA para treinar suas ferramentas, o que levou os artistas a se unirem. Eles enfatizam que se a IA não for controlada, pode resultar em uma degradação do valor do trabalho dos artistas e em uma injusta compensação por seu trabalho.
A carta também destaca a importância de proteger os direitos autorais dos criadores e faz um apelo para que as plataformas de áudio se comprometam a não desenvolver ou implantar tecnologias que prejudiquem ou substituam a arte humana. O debate em torno da regulamentação e proteção dos direitos autorais ganha força neste contexto.
IA e Avanços na Criatividade: Reconhecimento e Regulamentação
A aliança reconhece o potencial da inteligência artificial para gerar avanços na criatividade humana e proporcionar novas experiências aos fãs. No entanto, é crucial garantir que os artistas sejam devidamente compensados e protegidos contra o uso indevido da IA em suas obras.
O Estado do Tennessee recentemente aprovou uma lei pioneira para proteger compositores, artistas e profissionais da indústria musical dos impactos negativos da IA. A Lei ELVIS visa garantir a segurança das vozes e imagens dos artistas, ampliando a proteção já existente para o nome, foto ou imagem das pessoas.
A presença da IA na música já é evidente em plataformas como o TikTok, onde músicas geradas por tecnologia estão viralizando. É fundamental encontrar um equilíbrio entre a inovação proporcionada pela IA e a proteção dos direitos e da criatividade dos artistas.
Fonte: @ Meio&Mensagem
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