O INCC-M subiu 0,64% em agosto, desacelerando frente a 0,69% no mês anterior. Em 12 meses, custos de construção acumulam alta de 4,84%.
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou uma variação de 0,64% em agosto, mostrando uma desaceleração em comparação com a taxa de 0,69% observada no mês anterior. Mesmo com esse leve recuo, a perspectiva é de uma possível aceleração nos custos da construção, como indicado pela taxa acumulada em 12 meses de 4,84%. O INCC-M é um importante indicador para o setor da construção civil, refletindo os custos envolvidos na realização de obras e projetos.
O Índice Nacional de Custo da Construção – M é um elemento fundamental para acompanhar a evolução dos preços no setor, fornecendo insights sobre as tendências de mercado. Com uma variação de 0,64% em agosto, o INCC-M sinaliza possíveis mudanças nos custos da construção, impactando diretamente as empresas e profissionais do ramo. É essencial estar atento às oscilações do INCC-M para tomar decisões estratégicas e se manter competitivo no mercado de construção civil.
INCC-M: Análise de agosto de 2023
Comparativamente ao mesmo período em 2023, é possível observar um avanço significativo no Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), que acumulava 3,06% em agosto de 2023, em um período de 12 meses. A componente Materiais, Equipamentos e Serviços do INCC-M registrou uma aceleração notável, com o índice aumentando de 0,58% em julho para 0,69% em agosto.
Esse aumento sugere um crescimento moderado nos preços dos insumos e dos serviços no setor de trabalho da construção. Por outro lado, a componente de Mão de Obra apresentou uma suavização em sua taxa, passando de 0,85% em julho para 0,57% em agosto, o que indica uma desaceleração nos custos laborais do setor.
No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou um aumento de 0,76% em agosto, marcando um incremento maior em relação à taxa de 0,58% vista em julho. Esse movimento reflete uma tendência de alta nos preços desses insumos, essenciais para a execução de projetos no setor de trabalho.
Dentro dessa categoria, todos os quatro subgrupos apresentaram avanço em suas taxas de variação. O subgrupo de ‘materiais para instalação’ foi o destaque, com sua taxa subindo de 1,42% para 2,11%. No âmbito dos Serviços, houve um recuo significativo na variação, que passou de 0,65% em julho para 0,05% em agosto. Isso foi reflexo no item ‘projetos’, que viu sua taxa de variação cair de 0,86% para 0,12%.
A variação do índice de Mão de Obra foi de 0,57% em agosto, marcando uma desaceleração em comparação com o índice de 0,85% observado em julho. O INCC-M apresentou comportamentos distintos em várias cidades brasileiras em agosto. Brasília, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo experimentaram desaceleração em suas taxas de variação, indicando uma redução nos custos de construção nessas localidades.
Por outro lado, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre observaram um aumento em suas taxas de variação, sugerindo uma alta relativa nos custos de construção nessas cidades. Essas informações são provenientes do Ibre/FGV. Para se manter atualizado sobre mais indicadores do mercado imobiliário, considere assinar o Boletim FOCO VGV gratuitamente.
Fonte: @ Portal VGV
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