Tupac foi assassinado em 1996, aos 25 anos, após ser atingido durante um tiroteio perto do Quad Studios, estúdio da gravadora Bad Boy Records.
Uma investigadora que esteve à frente do caso do assassinato de Tupac Shakur em 1996, Sheryl McCollum, revelou em entrevista recente à NewsNation que tem convicção de que Sean ‘Diddy’ Combs está diretamente envolvido no assassinato do rapper, além de ter ligações com o tiroteio que Tupac sofreu em 1994.
Segundo a investigadora, há indícios que apontam para a participação de Diddy no crime que levou à morte de Tupac Shakur. Além disso, McCollum acredita que o homicídio do rapper pode ter sido um ato premeditado, e que Diddy pode ter tido um papel importante nesse plano. A verdade sobre o assassinato de Tupac Shakur ainda é um mistério, e a investigadora espera que suas revelações possam ajudar a esclarecer os fatos.
Investigação Revela Novos Detalhes sobre o Assassinato de Tupac Shakur
A investigadora McCollum, que analisou a cena do crime, fez declarações surpreendentes durante uma entrevista com a apresentadora Laura Ingle no programa ‘Banfield’. Ela detalhou suas suspeitas envolvendo o produtor musical Sean Combs, também conhecido como Diddy, no assassinato de Tupac Shakur. O primeiro ataque contra Tupac ocorreu em 1994, no Quad Studios, em Nova York, onde o artista foi baleado durante um suposto assalto. No entanto, McCollum acredita que o cenário do crime levanta suspeitas. ‘Você não precisa atirar cinco vezes em alguém para tirar suas joias e dinheiro’, comentou a investigadora, relembrando que Diddy e sua comitiva de cerca de 40 pessoas saíram ilesos. ‘Quem teria mais dinheiro e joias? Quarenta pessoas ou apenas Tupac?’, questionou.
As Suspeitas de Tupac e o Assassinato
Após o incidente de 1994, Tupac acusou publicamente Sean Combs, Biggie Smalls (Notorious B.I.G.) e a gravadora Bad Boy Records de estarem envolvidos no ataque. Em uma entrevista à revista Vibe em 1995, Tupac relembrou o momento em que entrou ferido no estúdio, notando que ninguém tentou ajudá-lo. ‘Ninguém se aproximou de mim. Puffy estava recuando’, disse ele. O rapper se mostrou desconfiado da aparente indiferença dos envolvidos. Dois anos após o incidente no estúdio, Tupac foi morto em um tiroteio em Las Vegas, em 1996, enquanto saía de uma luta de boxe no MGM Grand. Ele estava no banco do passageiro de uma BMW, dirigida por Marion ‘Suge’ Knight, fundador da Death Row Records. Quando o carro parou em um sinal vermelho, um Cadillac branco se aproximou e o ataque começou. Tupac foi baleado várias vezes e faleceu dias depois no hospital. Ele tinha 25 anos.
As Teorias sobre o Envolvimento de Diddy
As teorias sobre o envolvimento de Diddy no assassinato de Tupac ganharam força em 2008, quando Duane ‘Keefe D’ Davis, ex-integrante da gangue Crips, afirmou que Combs havia oferecido US$ 1 milhão para que ele matasse Tupac e Suge Knight. Em 2023, Keefe D foi preso, acusado de envolvimento no homicídio de Tupac, e seu julgamento está marcado para 2025. McCollum explicou que em ambas as situações em que Tupac foi baleado, ele estava em desvantagem e sem rotas de fuga. ‘Ele estava preso em um elevador em 1994, e em um carro em 1996. Não havia para onde correr’, comentou a investigadora. Ela acredita que essas condições facilitavam os ataques e levantam mais dúvidas sobre a motivação e o planejamento por trás de ambos os incidentes.
A Família de Tupac Investiga o Assassinato
A família de Tupac Shakur estaria investigando um suposto envolvimento de Sean ‘Diddy’ Combs no assassinato do rapper. Segundo a Billboard e a Rolling Stone, os parentes contrataram o advogado Alex Spiro, conhecido por representar celebridades, para investigar possíveis conexões. Fontes próximas à família indicam que a investigação se concentrará nas alegações de envolvimento de Diddy no crime. O assassinato de Tupac Shakur continua a ser um dos crimes mais famosos e intrigantes da história do hip-hop, e a investigação da família pode trazer novas revelações sobre o caso.
Fonte: @ Hugo Gloss
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