Último certame do Paraná terá forte concorrência e confirma consolidação do setor, com R$ 62,5 bilhões de investimentos em 2024. Participação de fundos deve avançar no próximo ano em leilões de concessões do Ministério dos Transportes.
Nesta quinta-feira, 19 de dezembro, o martelo que sinaliza o término de um leilão de concessão rodoviária no Brasil será ouvido pela décima vez em 2024, na B3, em São Paulo, com o Lote 6 de rodovias integradas do Paraná, encerrando uma temporada que bateu recordes em novos contratos, investimentos e novos participantes, reforçando o status das concessões rodoviárias como um dos ativos mais cobiçados no setor de infraestrutura
Esses números expressivos refletem o interesse crescente nas concessões de rodovias, que continuam a ser uma opção atraente para investidores. Além disso, os contratos de concessões têm sido objeto de estudo detalhado, considerando as exigências de infraestrutura e os benefícios econômicos que trazem. Outro ponto importante é que as concessões federais também têm sido alvo de análise, considerando os impactos positivos na economia e na qualidade de vida da população. Diante disso, o futuro das concessões rodoviárias parece promissor, com a expectativa de mais leilões e investimentos em 2025.
Concessões Rodoviárias: Oportunidades sem Precedentes
Antes do leilão de hoje, seis concessões rodoviárias federais e três estaduais, todas em São Paulo, garantiram cerca de R$ 62,5 bilhões em investimentos, incluindo os R$ 12,6 bilhões a serem aportados pelo vencedor do Lote 6 do Paraná – o maior em volume do ano. As concessões de rodovias devem seguir ainda mais disputadas em 2025, com ampliação de oferta superior a 50% de rodovias, a maioria federais, além de novas opções de contratos.
Leilões de Concessões: Um Pipeline sem Precedentes
A julgar pela quantidade de certames previstos em 2025, os investimentos devem chegar próximo aos R$ 100 bilhões. Só o Ministério dos Transportes prevê 15 leilões de concessão de rodovias federais em 2025, sendo seis apenas no primeiro semestre, somando R$ 32,5 bilhões em investimentos. ‘É o maior pipeline do mundo’, assegurou na semana passada o ministro dos Transportes, Renan Filho.
Concessões Light: Uma Nova Oportunidade
A maior novidade diz respeito às chamadas ‘concessões light’ de rodovias federais, um novo modelo de licitação voltada para rodovias de menor tráfego, com contratos mais curtos, de 10 anos, e foco na manutenção das estradas. Esse formato de concessão prevê tarifa de pedágio menor, sem a obrigação de o concessionário oferecer serviços como guincho ou ambulância.
Renegociação de Contratos: Uma Prioridade
Outra prioridade listada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, é a renegociação de contratos de concessões em curso. Instituída no ano passado, visa a garantir a modernização de contratos para corrigir defasagens técnicas e financeiras. A iniciativa vale para contratos ‘estressados’, aqueles com obras paralisadas e obrigações suspensas, que seriam alvo de nova licitação.
Consolidação do Setor
O otimismo não se restringe ao governo federal. Ewerton Henriques, sócio-diretor da SH Consultoria, que atua no mercado financeiro assessorando projetos de infraestrutura, acredita que o pipeline de investimentos privados em concessões rodoviárias deve crescer significativamente nos próximos anos.
Fonte: @ NEO FEED
Comentários sobre este artigo