Aproveite o interesse em ações acionárias dos EUA, diversifique com mercados emergentes e reduza exposição na Europa.
É fascinante notar como tem crescido o interesse e os investimentos que investidores brasileiros têm realizado ou demonstrado desejo de investir em ativos internacionais.
Além disso, é importante considerar a diversificação da carteira ao aplicar parte dos recursos em mercados estrangeiros, visando colocar o dinheiro em oportunidades globais.
Investir em Mercados Acionários Internacionais: Diversificação Geográfica e de Mercados
As discussões, os conteúdos e a disponibilidade de ofertas de produtos de investimento com essa característica têm sido fundamentais para promover a importância da diversificação geográfica e de mercados nas alocações de investimento. A pergunta agora não é mais ‘devo ou não investir no exterior’, mas sim ‘em quais mercados acionários devo investir no exterior’, evidenciando a crescente consciência dos investidores sobre a necessidade de estar exposto a ativos internacionais.
A estratégia ideal seria ter uma carteira geograficamente diversificada em termos de alocação estratégica. Os Estados Unidos teriam a maior ponderação, alinhada ao tamanho do valor de mercado de suas empresas. Em seguida, a Europa (zona do Euro e Reino Unido), mercados emergentes e Japão teriam suas respectivas alocações.
Essa diversificação proporciona exposição a vários setores dessas economias. Nos EUA, por exemplo, com o índice S&P 500, há uma maior exposição ao setor de tecnologia. Já os mercados acionários europeus têm maior presença nos setores financeiro e industrial, que estão mais ligados aos ciclos econômicos. Os mercados emergentes apresentam exposição significativa aos setores de tecnologia, financeiro e commodities.
No Japão, há uma representatividade considerável nos setores industriais, de consumo discricionário e tecnologia, refletindo a natureza exportadora do país. Historicamente, a bolsa americana superou seus pares, com um retorno anual médio de 13% nos últimos quatro anos até dezembro de 2023, e cerca de 10% desde a crise financeira de 2007.
Durante correções de mercado, as ações fora dos EUA tendem a ter um desempenho inferior à bolsa americana. Eventos como a crise fiscal europeia, tensões comerciais entre EUA e China e a pandemia da covid-19 afetaram mais as bolsas de outros países desenvolvidos, enquanto a bolsa americana mostrou maior resiliência. Esse desempenho superior dos mercados norte-americanos está relacionado à performance econômica dos EUA, que tem se destacado nos últimos anos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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