BTG perdeu preferência devido a dificuldades de crédito macro e corporativo, afetando estimativas e múltiplos. Novas recomendações refletem fatores.
O Itaú BBA está priorizando novas ações no setor bancário. Essa mudança foi motivada pela análise de diversos fatores macro e microeconômicos. Nesse cenário, o Santander se destaca como a opção preferencial da gestora, substituindo o BTG, devido ao otimismo contínuo em relação ao segmento de crédito ao consumidor e aos avanços internos que impulsionarão o crescimento dos lucros.
Além disso, a gestora está atenta aos diferentes ativos disponíveis no mercado financeiro. A decisão de priorizar o Santander reflete a estratégia de investimento da empresa, que busca otimizar os retornos e acompanhar de perto as movimentações dos papéis no setor bancário. Essa escolha reforça a confiança na capacidade do Santander de se destacar e gerar resultados positivos no atual cenário econômico.
Ações em Destaque: Novas Recomendações e Metas de Preços
No cenário atual, as ações dos bancos estão em constante movimento, com reavaliações que impactam diretamente os papéis e títulos disponíveis. Além do Santander, Banco do Brasil e Banrisul também estão no radar, com ativos que chamam a atenção dos investidores.
O relatório do Itaú BBA, assinado por Pedro Leduc, destaca o otimismo em relação ao Santander, com um novo valor justo projetado para o final de 2024. O valor de R$ 33 por ação reflete a confiança na performance contínua da instituição.
No que diz respeito ao crédito ao consumo, o Santander se destaca como uma escolha sólida, impulsionado por fatores macro como a criação de empregos e salários mais altos. A estratégia de organização das linhas de crédito desde 2022 tem sido um fator significativo para a preparação da instituição para futuros avanços.
No primeiro trimestre, já foram observados ganhos de quota de mercado em segmentos-chave, como crédito consignado e cartões de crédito. Os produtos voltados para pequenas e médias empresas também têm apresentado resultados positivos, demonstrando um cenário de crescimento contínuo.
No entanto, o panorama nem sempre é favorável para todos os bancos. O BTG, por exemplo, enfrenta desafios no cenário de crédito corporativo e macro, o que impacta suas projeções e múltiplos. A incerteza no mercado de capitais e nas atividades de investimento representa um desafio adicional para a instituição.
Diante dessas mudanças, o Itaú BBA revisou suas recomendações, rebaixando a ação do Banco do Brasil de compra para neutra, com um preço-alvo de R$ 35 para 2024. O Banco do Brasil enfrenta uma desaceleração no impulso dos lucros, com previsões de crescimento modesto no lucro por ação até 2025.
Por outro lado, o Banrisul surge como uma alternativa promissora, com uma recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 17. Apesar dos desafios enfrentados devido às enchentes no Rio Grande do Sul, a instituição apresenta um impulso de lucros mais forte para 2025, o que justifica a reavaliação positiva.
Com essas mudanças, as opções de investimento nos bancos do Itaú se concentram agora no Santander Brasil, Nubank e Banrisul. No mercado de capitais, a migração do BTG para B3 reflete a busca por ações mais alinhadas com as expectativas do mercado.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo