MP-GO pede aditamento da denúncia de assassinato de Fábio Cavalcante, enviando mensagens ao governador sobre coronel Franco Santos da Casa Militar.
O Ministério Público de Goiás decidiu solicitar a ampliação da denúncia referente ao homicídio do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante, ocorrido em junho de 2021. A inclusão do assessor da Assembleia Legislativa do estado e parente do governador Ronaldo Caiado, Jorge Caiado, é uma das medidas adotadas para fortalecer a investigação.
Além da denúncia contra Jorge Caiado, a promotoria também está analisando possíveis novas provas que possam embasar as acusações contra outros envolvidos no crime. A busca por justiça e pela verdade tem sido a prioridade das autoridades desde o início das investigações relacionadas a esse caso chocante e intrincado.
Novas revelações sobre a denúncia contra Jorge Caiado
Uma denúncia chocante veio à tona recentemente, envolvendo Jorge Caiado em um suposto plano para a morte de um empresário. Os promotores afirmam que Caiado não apenas ajudou a planejar o crime, mas também forneceu apoio moral ao mentor do assassinato, Carlos César Savastano de Toledo.
Além disso, a denúncia aponta que ele teria utilizado sua influência na Secretaria de Segurança Pública para recrutar policiais militares que estariam envolvidos no crime, juntamente com Toledo. Segundo informações do MP-GO, Toledo e Caiado procuraram diferentes autoridades em busca de apoio para executar o crime, incluindo o coronel Benito Franco Santos, então comandante das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) em Goiânia.
O coronel Santos teria se recusado a participar do plano, assim como o coronel Castilho, da Casa Militar da PM-GO, que rejeitou veementemente a proposta. Antes de ser morto, o empresário chegou a enviar mensagens desesperadas ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado, pedindo ajuda para salvar sua vida.
Posteriormente, Toledo e Jorge Caiado teriam recrutado quatro policiais militares para executar o crime. Segundo o MP-GO, sem a influência e o tráfico de influência de Jorge Caiado, Toledo não teria sido capaz de concretizar seus planos criminosos.
Em resposta à denúncia, o escritório de advocacia Wanderley de Medeiros, que representa Jorge Caiado, afirmou que a acusação carece de provas sólidas que comprovem a participação do cliente no crime. Eles estão buscando acesso aos documentos que embasaram o aditamento da denúncia para uma análise mais aprofundada, alegando a inocência de Caiado.
A denúncia completa do MP-GO pode ser acessada clicando aqui.
Fonte: © Conjur
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