Presidente do Solidariedade, que incorporou o Pros, está preso há uma semana por envolvimento em operação de lavagem de dinheiro.
O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) ordenou a liberação de quatro investigados da operação Fundo do Poço, conduzida pela Polícia Federal, que deteve preventivamente sete pessoas suspeitas de lavagem de dinheiro e formação criminosa.
Após a decisão do TRE-DF, os quatro investigados foram liberados e as investigações sobre as demais pessoas suspeitas continuam em andamento, visando esclarecer os detalhes do esquema de lavagem de dinheiro e a possível conexão com a organização criminosa envolvida.
Operação investiga suspeitos no Fundo do Partido e lavagem de dinheiro
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela liberdade de mais um grupo de pessoas investigadas, elevando para cinco o total de suspeitos liberados. Por determinação do juiz Lizandro Garcia Gomes Filho, Jarmisson Gonçalves de Lima, Cíntia Lourenço da Silva, Alessandro Sousa da Silva e Fabrício George Gomes Da Silva foram contemplados com alvará de soltura. Adicionalmente, o TSE concedeu a soltura de Bruno Aurélio Rodrigues da Silva Pena.
A decisão judicial ressaltou a dispensabilidade da prisão, optando por medidas cautelares. O magistrado enfatizou que novos elementos de prova, obtidos com os investigados, justificam a substituição da medida extrema por alternativas mais adequadas e proporcionais.
As medidas cautelares impostas aos liberados incluem o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga, além da proibição de contato com os demais investigados ou qualquer pessoa ligada aos fatos em questão.
Os suspeitos são apontados pela Polícia Federal como integrantes de um esquema liderado por Eurípedes Júnior, ex-presidente do antigo Pros, acusado de desviar cerca de R$ 36 milhões dos fundos eleitoral e partidário para benefício pessoal, como a aquisição de um helicóptero no valor de R$ 5 milhões e viagens internacionais.
A investigação da PF em Brasília revelou que o partido lançava candidaturas fictícias visando obter verbas partidárias, com a suposta participação de um núcleo organizado, incluindo advogados. Eurípedes Júnior, ex-presidente do Solidariedade, alvo de mandado de prisão, se entregou após três dias foragido, passando por audiência de custódia e sendo transferido para o Complexo da Papuda.
A defesa do ex-presidente afirma que ele demonstrará sua inocência ao longo do processo. A CNN tentou contatar as defesas dos investigados liberados, aguardando retorno.
Fonte: @ CNN Brasil
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