O MPSP solicitou a suspensão de 19 perfis golpistas no Tik Tok e X, que resistiram a remover o conteúdo, sujeitos a multa diária de R$100 mil.
Em resposta ao pedido do CyberGaeco, da promotoria do Ministério Público de São Paulo (MPSP), a Justiça paulista determinou a interrupção de 19 contas na plataforma X, 7 no TikTok, 7 no Instagram e uma no Telegram. Os responsáveis pelas contas foram acusados de prática de estelionato, por se passarem por parentes das vítimas do acidente do voo 2283, que ocorreu em Vinhedo, no interior de São Paulo, em 9 de agosto.
A ação judicial foi tomada após a descoberta de um incidente de falsificação de identidade virtual, no qual os perfis simulavam ser familiares das vítimas do acidente aéreo. A suspensão das contas visa proteger a integridade das informações e evitar que mais pessoas sejam enganadas por essa prática criminosa.
Acidente: Plataformas Resistiram a Remover Conteúdo
De acordo com o Ministério Público de São Paulo, as plataformas digitais, com destaque para X e Tik Tok, apresentaram resistência em acatar o pedido de remoção do conteúdo após serem notificadas pela promotoria. A decisão judicial, emitida recentemente, determina uma multa diária de R$100 mil caso o conteúdo permaneça disponível online. A situação se tornou mais complexa após a descoberta de que, desde o acidente inicial, outros 59 perfis ligados a golpes foram identificados pelo Ministério Público, em colaboração com o Ministério da Justiça, e retirados de circulação.
Incidente: Criminosos Ainda Não Identificados
Até o momento, os responsáveis pelo incidente não foram identificados. As investigações em torno das causas do acidente do voo 2283 continuam em andamento, sem uma conclusão definitiva. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) planeja realizar uma coletiva de imprensa em 06 de setembro para atualizar a sociedade sobre o andamento das apurações. Enquanto isso, a Agência Brasil fez contato com as redes sociais envolvidas e aguarda um posicionamento oficial.
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A Comissão da Câmara responsável por investigar o acidente está direcionando sua atenção para os dirigentes da Voepass, buscando esclarecimentos adicionais. O órgão pretende ouvir o Cenipa e demais envolvidos no caso para obter mais informações sobre o ocorrido. A complexidade do caso e a resistência das plataformas em remover o conteúdo problemático ressaltam a importância de uma abordagem abrangente e colaborativa para lidar com situações semelhantes no futuro.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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