Meia brasileiro retorna para defender o Brasil após sete meses, sendo peça chave nos jogos em Wembley e no Bernabéu. Fez gol no final da partida e atuou em diversas posições.
No apagar das luzes, braçadeira de capitão, habilidade para jogar em diversas posições e destaque. Paquetá brilhou na última rodada da Data Fifa em março, mostrando todo o seu talento e versatilidade. O retorno dele à Seleção foi fundamental para os bons resultados do Brasil diante de times como a Inglaterra e a Espanha.
Lucas Paquetá, meia do West Ham, protagonista. Com atuações de gala, o jogador mostrou por que é considerado um dos grandes talentos do futebol brasileiro atualmente. Sua presença em campo é sinônimo de qualidade e ofensividade, características que fazem dele peça-chave nas partidas decisivas.
Paquetá brilha nas partidas da Seleção Brasileira
Ausente das seis primeiras rodadas da caminhada rumo a Copa de 2026 por conta da investigação ainda em curso por parte da Federação Inglesa sobre envolvimento em irregularidades em apostas esportivas, o meia do West Ham, Lucas Paquetá, foi a principal cabeça pensante do Brasil tanto em Wembley quanto no Bernabéu.
Atuações que deixam a sensação de dever cumprido para quem sofreu à distância com o pior início da Seleção na história das eliminatórias.
‘Fico feliz por ter retornado, de ter feito meu papel, meu sonho sempre foi estar aqui.
Trabalho muito no meu clube para isso’
– Eu assisti todos os jogos (quando estava fora), confesso que torci muito, fiquei de casa com a minha família torcendo pelos meus companheiros.
Paquetá e a versatilidade em campo
Autor do gol de pênalti que garantiu o 3 a 3 com os espanhóis já nos acréscimos, Paquetá, meia do West Ham, passeou por todo o setor ofensivo nas tentativas de Dorival Júnior de ajustar uma equipe que não fez um bom primeiro tempo. Começou como meia-armador, desceu para segundo volante, foi aberto na esquerda e, por fim, na direita. – Acho que você tocou num ponto que a gente discutiu muito depois do jogo.
A gente sabia que não seria um jogo fácil, a gente teve facilidade no início contra a Inglaterra e hoje a gente teve dificuldade nesse início. Vale a inteligência de todos de entender o momento do jogo. O professor também foi muito bem no intervalo quando nos esclareceu algumas coisas que não estavam dando certo dentro de campo. E o espírito nosso mais uma vez, de união, prevaleceu.
Paquetá, o líder em campo
Infelizmente, a gente não conseguiu a vitória, que era o objetivo, mas foi um empate com muita entrega. Paquetá indicou quais ajustes pedidos por Dorival que fizeram com que o Brasil equilibrasse a partida na volta do intervalo. O segundo tempo reservou ainda um momento especial para o meia, quando herdou a faixa de capitão de Vini Jr.
– Ajustes de marcação, de subir a linha, de pegar o homem a homem, de pressionar mais. Eles tocam muito bem a bola, só que a gente tinha que botar um pouco mais de pressão para recuperar A alternância de funções é algo que Paquetá está acostumado a viver com Dorival Júnior desde os tempos de Flamengo em 2018. Na ocasião, foi volante, meia e atacante nas últimas rodadas do Brasileirão.
Paquetá em destaque na reta final da temporada
– É algo que venho fazendo ao longo da minha carreira, e o professor Dorival sabia que poderia me usar em outras situações. Ele me conhece muito bem, fico feliz de poder ter ajudado da maneira que foi, uma hora de ponta esquerda, outra hora de ponta direita, rodando bastante dentro do campo. Mas objetivo principal sempre é ajudar a seleção brasileira sempre.
Protagonista desta Data Fifa, Lucas Paquetá retorna agora ao West Ham para a reta final da Premier League e aguarda um parecer da Federação Inglesa sobre sua investigação. Caso seja inocentado ou o processo siga sem conclusão, é nome certo na lista de Dorival Júnior para a Copa América, que será divulgada em meados de maio.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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