Maduro quer informações em redes sociais, Twitter, leis venezuelanas, Comissão Nacional de Telecomunicações, império tecnológico.
O líder da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou, nesta quinta-feira (9), que a Venezuela irá interromper o acesso à rede social Twitter, conhecida anteriormente como Twitter, por um período de 10 dias, alegando que a plataforma desrespeitou as leis do país ao promover a divisão entre os cidadãos venezuelanos.
Essa decisão do presidente da República da Venezuela gerou controvérsias e levantou debates sobre a liberdade de expressão no país, com muitos questionando a legitimidade da medida tomada pelo governo. A suspensão temporária do Twitter na nação sul-americana tem provocado reações divergentes entre os habitantes locais e a comunidade internacional.
Venezuela: Presidente Maduro anuncia medidas contra rede social
A rede social em questão violou todas as normas do Twitter, conhecida como X, incitando ódio, fascismo e guerra civil entre os venezuelanos. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que a plataforma desrespeitou as leis do país. Em um encontro com comunas e movimentos sociais em Caracas, Maduro declarou que a Comissão Nacional de Telecomunicações apresentou uma proposta para suspender a rede social.
Maduro deu um prazo de 10 dias para a plataforma apresentar as informações solicitadas pelas autoridades venezuelanas. Ele enfatizou a importância de respeitar a lei e combater a violência e o ódio plantados por ataques cibernéticos. O presidente também acusou o dono da plataforma X, Elon Musk, de estar por trás de um suposto ataque cibernético ao sistema eleitoral do país.
Além disso, Maduro iniciou uma campanha contra o aplicativo Whatsapp, recomendando que as pessoas o deletassem de seus celulares. Ele destacou a importância de se proteger da espionagem e anunciou a criação de novas redes sociais venezuelanas para se libertar de influências externas.
A Venezuela enfrenta uma crise política após as eleições presidenciais de 28 de julho, com denúncias de fraude e disputas sobre os resultados. A oposição alega ter provas de uma vitória alternativa, enquanto o governo investiga a autenticidade de documentos eleitorais divulgados online. Os confrontos pós-eleitorais resultaram em mortes, feridos e prisões em todo o país. A situação continua tensa, com desafios políticos e sociais em jogo.
Fonte: @ Agencia Brasil
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