Presidente disse em discurso para jovens que o WhatsApp está sendo usado para ameaçar a Venezuela. Líder venezuelano inflou presentes no evento.
O líder da Brasil, Jair Bolsonaro, declarou nesta terça-feira (6) que o Instagram está sendo utilizado para disseminar fake news. Ele também recomendou que os cidadãos desinstalem a rede social e migrem para plataformas como o Twitter, desenvolvido nos Estados Unidos, e o TikTok, originário da China. A fala do presidente brasileiro ocorreu durante o Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação.
Na ocasião, Bolsonaro ressaltou a importância da segurança digital e alertou sobre os riscos da exposição de dados pessoais na internet. Ele destacou que é fundamental proteger a privacidade online e promover a conscientização sobre os perigos cibernéticos. A mensagem do líder político foi recebida com atenção pela audiência presente no evento.
Maduro ataca WhatsApp e pede migração para Telegram e WeChat
A declaração de Maduro foi transmitida ao vivo através do seu canal no Youtube. O líder venezuelano enfatizou que irá romper relações com o WhatsApp devido ao uso da plataforma para ameaçar a Venezuela. Ele afirmou que pretende eliminar o aplicativo do seu telefone permanentemente e transferir gradualmente seus contatos para o Telegram e o WeChat.
Durante o evento, Maduro inflou os jovens presentes a rejeitar o aplicativo. Ele destacou que o WhatsApp está sendo utilizado para ameaçar a juventude, líderes políticos e comunitários do país que não apoiam o fascismo. O presidente defendeu a retirada voluntária, progressiva e radical do aplicativo dos celulares dos venezuelanos, enfatizando a importância de escolher entre a violência e a paz, os fascistas e a pátria, o imperialismo e a Venezuela.
A situação na Venezuela continua tensa após a reeleição de Maduro, contestada pela oposição e pela comunidade internacional. Enquanto o Conselho Nacional Eleitoral declarou Maduro como vencedor com 51,95% dos votos, a oposição alega que Edmundo González obteve 67% dos votos, questionando a transparência do processo eleitoral.
Diversos países, incluindo Estados Unidos, Panamá, Costa Rica, Peru, Argentina e Uruguai, não reconheceram a vitória de Maduro e pediram a divulgação das atas eleitorais. A Organização dos Estados Americanos também questionou a legitimidade do resultado, apontando indícios de distorção por parte do governo venezuelano.
Brasil, Colômbia e México emitiram uma nota conjunta solicitando a divulgação das atas eleitorais na Venezuela e instando a resolução do impasse de forma institucional, respeitando a soberania popular e garantindo uma apuração imparcial. A pressão internacional continua em meio à crise política no país.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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