Objeto está instalado no Museu Nacional/UFRJ, no Rio de Janeiro. O Ministério da Educação investe R$ 45,5 milhões na reconstrução do prédio, que sofreu incêndio em 2018, preservando o Patrimônio Cultural.
No dia 12 de setembro, o Museu Nacional, instituição cultural e científica de grande importância para o país, recebeu um presente histórico: o Manto Tupinambá. Esse objeto, que tem quase 400 anos de idade, estava fora do Brasil desde meados do século 17 e agora retorna para integrar a recomposição das coleções do Museu Nacional, que foram destruídas no incêndio ocorrido em 2 de setembro de 2018.
A chegada do Manto Tupinambá ao Museu Nacional é um marco importante na reconstrução da instituição. Como um museu histórico, o Museu Nacional tem a responsabilidade de preservar e exibir objetos que contam a história do Brasil. A recuperação do Manto Tupinambá é um passo significativo nesse processo, e a instituição científica está comprometida em continuar trabalhando para restaurar suas coleções e oferecer ao público uma experiência cultural rica e autêntica. A reconstrução do museu é um processo contínuo e a chegada do Manto Tupinambá é um sinal de que o Museu Nacional está no caminho certo.
O Museu Nacional: Uma Instituição Científica e Cultural em Reconstrução
Desde o incêndio que devastou o prédio histórico do Museu Nacional, a instituição, gerida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e vinculada ao Ministério da Educação (MEC), tem trabalhado incansavelmente para reconstruir e devolver seu patrimônio cultural à sociedade. Em parceria com diversos parceiros, o Museu Nacional/UFRJ tem se dedicado a reconstruir sua estrutura e exposições, além de continuar suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A cerimônia de celebração do retorno do manto Tupinambá ao Brasil foi um marco importante nesse processo de reconstrução. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lideranças indígenas, autoridades do MEC, do Museu Nacional, da UFRJ e dos ministérios dos Povos Indígenas e da Cultura estiveram presentes no evento. O presidente destacou a importância do momento e enfatizou a atuação do Museu Nacional/UFRJ como uma instituição cultural e científica fundamental para a preservação da memória e da identidade nacional.
O Retorno do Manto Tupinambá: Um Momento Histórico
O presidente Lula agradeceu ao Museu Nacional da Dinamarca pela doação do manto e parabenizou a direção do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Embaixada do Brasil na Dinamarca pelas tratativas que resultaram no retorno do manto ao Brasil. Ele também reafirmou o compromisso do governo federal com o reconhecimento e respeito aos direitos dos povos indígenas.
O secretário-executivo do MEC, Leonardo Barchini, celebrou o retorno do manto e destacou a importância da ação para a reconexão com saberes tradicionais, a memória e a ancestralidade. Ele também destacou as ações do MEC para o fortalecimento da educação indígena, incluindo o reajuste da bolsa permanência dos estudantes indígenas em todas as universidades federais do Brasil.
Investimentos na Educação Indígena
O secretário-executivo do MEC também destacou que o MEC, em 2024, já investiu mais de R$ 20 milhões na formação de quatro mil professores. Além disso, o valor da bolsa permanência dos estudantes indígenas passou de R$ 900 para R$ 1.400, beneficiando também estudantes quilombolas. O objetivo é garantir que esses jovens possam estudar sem deixar seus territórios. Com essas ações, o Museu Nacional/UFRJ continua a ser uma instituição científica e cultural fundamental para a preservação da memória e da identidade nacional.
Fonte: © MEC GOV.br
Comentários sobre este artigo