Paulo Roberto Braga faleceu por intoxicação exógena de medicamentos após contato com substâncias. Sua parente o levou a uma agência bancária para sacar R$17 mil.
No Rio de Janeiro, um fato chocante envolvendo a morte de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, chamou a atenção. O médico do Samu que constatou a morte do senhor que foi levado, já sem vida, por um parente a uma agência bancária, revelou à polícia que as circunstâncias apontavam para uma possível intoxicação. A situação ocorreu em Bangu, zona oeste da cidade, e causou perplexidade na comunidade local.
A investigação sobre o óbito de Paulo Roberto Braga está em andamento, com as autoridades buscando esclarecer todos os detalhes desse trágico acontecimento. A constatação da morte por intoxicação levanta questionamentos sobre a segurança e a proteção das pessoas em situações vulneráveis. É fundamental garantir a integridade e a saúde de todos os cidadãos, prevenindo casos tão lamentáveis como esse.
Polícia prende parente da vítima por suspeita de crime em agência bancária
Erika de Souza Vieira Nunes, de 43 anos, foi detida em flagrante sob acusação de desrespeito ao cadáver e roubo. Inicialmente identificada como sobrinha, as autoridades confirmaram que ela seria, na verdade, uma ‘prima distante’ da vítima.
De acordo com o relato registrado em um boletim policial ao qual a imprensa teve acesso, um oficial da polícia do 14ºBPM (Bangu) foi chamado às 15h20 para investigar um caso de óbito com indícios criminais em uma agência do banco Itaú. Ao chegar ao local, o médico Leandro Henrique Magro examinou imagens fornecidas pelos funcionários do banco, que mostravam Braga já inconsciente em uma cadeira de rodas.
O médico constatou que a vítima ‘já estava em estado de morte naquele momento e exibia sinais de intoxicação exógena, o que impossibilitava a confirmação do falecimento’. O corpo foi removido para o IML (Instituto Médico Legal) para determinação da causa da morte. A intoxicação exógena, segundo a CID (Classificação Internacional de Doenças), ocorre devido ao contato ou exposição a drogas, medicamentos ou substâncias biológicas.
Uma funcionária da agência, em anonimato, relatou à imprensa que a equipe do Samu chegou rapidamente ao local. Braga foi transferido para uma área administrativa, onde os paramédicos iniciaram procedimentos de reanimação. Com a chegada do Samu, a agência foi fechada, sendo dado atendimento apenas aos clientes previamente agendados.
Num vídeo gravado por uma gerente do banco, Erika é vista apoiando a cabeça de Braga, que necessitava de suporte para se manter em pé. Uma atendente comentou: ‘Acho que ele não está bem não, olha a corzinha’. Erika insistiu para que o homem assinasse documentos, alegando: ‘Tio, está me ouvindo? É preciso assinar. Se não assinar, não tem como. Não posso assinar por você, eu faço o que está ao meu alcance. Assine aqui para evitar problemas futuros’.
A parente foi encaminhada na manhã de quarta (17) para realizar exames legais e depois será conduzida à prisão, onde passará por audiência. Segundo sua advogada, Braga ainda estava vivo quando chegou à agência.
O Itaú Unibanco, onde o incidente ocorreu, comunicou que acionou o Samu assim que identificou a situação e colabora ativamente com as autoridades para esclarecer os acontecimentos.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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