Câmeras de segurança flagraram o momento em que a advogada Carolina Magalhães, de 24 anos, foi morta, na última quarta-feira, em Belo Horizonte.
Via @terrabrasil | Câmeras de segurança do prédio onde residia a advogada Carolina Magalhães desvendaram o enigma de sua morte, ocorrida em julho de 2022. Inicialmente, o caso foi registrado como suicídio.
No entanto, a Polícia Civil concluiu que, na verdade, ela foi jogada do 8º andar pelo namorado, o também advogado Raul Rodrigues Costa Lages, indiciado por homicídio triplamente qualificado. A investigação revelou que o falecimento de Carolina Magalhães não foi um ato de desespero, mas sim um crime premeditado. A justiça busca responsabilizar aqueles que cometeram esse ato cruel.
A Morte de Carolina: Uma Investigação que Desvenda a Verdade
A defesa de Raul nega as acusações, mas as evidências apontam para uma história diferente. Veja o vídeo no final da matéria. De acordo com o Fantástico, a queda de Carolina ocorreu às 23h10, em 8 de julho daquele ano, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O namorado foi a última pessoa a vê-la com vida. A versão contada por ele e aceita pela Polícia Militar no dia do crime é a de que ele estava no elevador quando ouviu um barulho alto, que seria da queda. No entanto, essa versão não convenceu a família e amigos da vítima. ‘A gente não teve dúvida alguma de que não se tratava de um suicídio’, diz o filho dela, Lucas Magalhães.
A Busca por Respostas
No dia seguinte, o irmão dela, o advogado Demian Magalhães, passou a recolher provas que levassem à solução do caso. Ele conseguiu a filmagem que desbanca a narração de Raul. ‘Na noite do crime, a polícia não foi até a portaria onde fica a tela com o gravador das câmeras para pedir acesso. No dia seguinte do falecimento dela, eu pedi o acesso e essa foi a primeira vez que a gente viu a sequência dos fatos e viu que a versão que ele tinha apresentado, inclusive registrado no boletim de ocorrência de que ele teria ouvido um barulho muito alto de dentro do elevador, que teria sido o barulho do corpo dela ao solo, não batia com a realidade’, afirma.
A Cronologia dos Eventos
No dia de sua morte, às 19h31, Carol e Raul entram no elevador do prédio. Uma hora depois, o namorado da vítima desce de bermuda e camiseta para pegar a comida e volta para apartamento 5 minutos depois. Às 21h11, os dois filhos dela deixam o imóvel para ir assistir a um jogo de futebol em um bar próximo. Duas horas depois, às 23h10, é possível ver o sensor da câmera da área de lazer do prédio acender. Em apenas um minuto, o porteiro vai até o local e se aflige ao ver o corpo no chão. Às 23h14, quando Carolina já estava morta, o elevador estava parado na portaria e é acionado para 8º andar.
A Investigação
Raul entra no equipamento usando um terno, enquanto carrega uma mochila nas costas e duas sacolas, aparentemente pesadas, nas mãos. Ele segue em direção a portaria, mas encontra o porteiro desorientado, que o leva até o local onde o corpo está caído. Depois disso, ele sai do prédio falando ao celular e coloca a sacola no porta-malas do carro, e arranca com o veículo. Uma ambulância chega e, nesse momento, conforme aponta o Fantástico, ele estaciona seu carro e volta ao prédio. A Polícia aponta que ele teve tempo suficiente para esconder o cenário de violência no imóvel, pois trocou a roupa de cama e passou um pano para limpar as manchas de sangue no local. Em seguida, ele colocou tudo para lavar.
As Evidências
Foi então que recolheu todas as suas roupas que estavam lá e ainda pegou o pedaço da tela de proteção que cortou, jogou no lixo da cozinha e guardou a tesoura dentro de uma gaveta. Conforme a investigação, a tela foi ‘caprichosamente cortada’, numa posição redonda ovalada o suficiente para passagem de ‘um corpo inerte rolado sobre o guarda corpo’. Vizinhos ouviram uma briga e barulhos.
Fonte: © Direto News
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