Ao passear no supermercado, produtos captam atenção pelo design das embalagens, cores usadas, posição na prateleira e publicidade.
Ao caminhar por um supermercado, frequentemente nos deparamos com produtos que chamam nossa atenção. Isso pode ser devido ao design das embalagens, às cores utilizadas, à posição em que o produto se encontra na prateleira e a vários outros fatores. Essa mesma situação ocorre com propagandas em outdoors – você já se perguntou por que algumas se destacam e outras não?
O mundo do marketing é fascinante, pois envolve estratégias criativas para atrair o público-alvo. As empresas investem em anúncios que buscam impactar e gerar interesse nos consumidores. É interessante observar como a combinação de elementos visuais e textuais pode fazer toda a diferença na eficácia de uma propaganda. A criatividade e a inovação são essenciais nesse universo competitivo.
Como a Neurociência Transforma o Marketing
A constante exposição a propaganda e marketing nos meios digitais levanta questionamentos sobre a eficácia dessas estratégias. Afinal, por que a maioria dos anúncios não consegue impactar o público de forma significativa? Dados da Neurons revelam que cerca de 70% dos gastos com publicidade são desperdiçados devido ao baixo desempenho, o que equivale a aproximadamente US$ 540 bilhões em um mercado de US$ 740,9 bilhões.
A saturação de anúncios ao longo dos anos resultou em uma fadiga do público, com 82% do conteúdo sendo ignorado e 47% considerado irrelevante ou irritante. Diante desse cenário, empresas buscam se destacar umas das outras, evitando associações negativas e o esquecimento de suas marcas.
Para auxiliar nesse desafio, a Neurons lançou a Neurowits, sua consultoria em neurociência aplicada e marketing com inteligência artificial. Inicialmente, a empresa utilizava tecnologias como óculos de rastreamento ocular e eletroencefalograma para analisar as reações dos participantes diante de estímulos visuais.
No entanto, a quantidade massiva de dados gerados se tornou um obstáculo. Com a implementação da IA, a coleta e análise dessas informações foram drasticamente aceleradas, passando de uma semana para questão de segundos. A evolução tecnológica permitiu à empresa desenvolver uma IA capaz de prever o desempenho de anúncios, com 95% de precisão em comparação aos resultados obtidos pelos participantes.
A CEO da Neurowits, Paula Tempelaars, destaca a capacidade da neurociência em prever padrões visuais com base no funcionamento do cérebro humano. Essa abordagem inovadora promete revolucionar a forma como as empresas planejam suas estratégias de marketing, levando em consideração a ciência por trás das reações do público.
Fonte: @ Ad News
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