Lucro ajustado trimestral da receita do banco cresceu 52% para US$ 2,8 bilhões, impulsionado pela expansão das contas correntes e lançamento de novas operações.
O Nubank anunciou um lucro ajustado de US$ 487,3 milhões no segundo trimestre, um aumento de 28,6% em relação ao trimestre anterior e de 116,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. A receita totalizou US$ 2,849 bilhões, registrando um crescimento de 4,1% e 52,4%, respectivamente.
O banco digital Nubank continua a se destacar no mercado financeiro, consolidando sua posição como uma das principais fintechs do país. Com resultados financeiros sólidos, o Nubank demonstra sua capacidade de inovação e crescimento no setor.
Nubank: Destaque no Mercado de Fintechs
Nossos resultados do segundo trimestre reafirmam a força do nosso modelo de negócios, a eficiência da nossa execução e a resiliência da nossa concessão de crédito. O recente lançamento de contas correntes no México e na Colômbia gerou depósitos de US$ 3,3 bilhões e US$ 220 milhões nesses países, respectivamente, e alimenta nossas expectativas de crescimento nessas operações, conforme destaca David Vélez, fundador e CEO global do Nubank.
O retorno sobre patrimônio (ROE) anualizado ficou em 28%, de 23% no primeiro trimestre e 17% no segundo trimestre do ano passado. O Nubank encerrou o segundo trimestre com 104,5 milhões de clientes, uma alta de 5,2% no trimestre e de 24,8% em 12 meses. São 95,5 milhões no Brasil, 7,8 milhões no México e cerca de 1,3 milhão na Colômbia.
Ao fim do segundo trimestre, o Nubank tinha uma carteira de crédito de US$ 18,9 bilhões, uma expansão de 8% no trimestre e de 27,7% em 12 meses. A inadimplência ficou em 7% em junho, de 6,3% em março e 5,9% em junho de 2023. A inadimplência curta (15 a 90 dias), por sua vez, ficou em 4,5%, de 5% e 4,3% na mesma base de comparação.
O vice-presidente financeiro do Nubank, Guilherme Lago, afirmou que a alta da inadimplência do Nubank é intencional e está dentro do esperado. Lago apontou que as principais linhas de crédito têm prazo médio curto, de seis semanas no cartão e cinco a sete meses no crédito pessoal. Isso permite que o banco vá analisando o comportamento das safras e, se necessário, ajuste a alocação de capital.
‘Temos uma dinâmica muito ativa do crédito e, certamente, se notarmos uma inadimplência maior do que o esperado, não vamos pensar duas vezes em ajustar. Mas não é isso que estamos vendo. Em julho tivemos originação recorde de crédito pessoal’, destacou Lago.
O CFO apontou que o Nubank bateu vários recordes no segundo trimestre, incluindo se tornar a instituição financeira com mais clientes com acesso ao crédito no Brasil (56 milhões de pessoas). Ele aponta que o retorno (ROE) no Brasil ficou acima de 50% e o lucro do banco superou em quase 16% a média das projeções dos analistas.
‘Isso mostra que nosso modelo está funcionando muito bem, não só em termos de crescimento, mas de rentabilidade e resiliência financeira’. O único ponto do balanço que traz algum ruído, segundo ele mesmo, é a questão cambial. Lago aponta que o Nubank está em constante expansão de sua base de clientes e de suas operações, consolidando sua posição como um dos principais bancos digitais do mercado de fintechs.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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