Disco Celeste de Nebra, exemplo da Idade do Bronze, produzido em dez ciclos de forjamento, reconhecido como Registro de Memória do Mundo da UNESCO.
Uma investigação inovadora revelou que o Disco de Nebra, um artefato célebre, foi produzido por meio de aproximadamente dez ciclos de aquecimento e modelagem no Bronze, constituindo a representação mais antiga conhecida do céu, o Disco Celeste.
Os especialistas acreditam que o Disco de Nebra foi fabricado por volta de 1600 a.C. e é um exemplo notável de como as antigas civilizações eram capazes de criar objetos complexos e significativos, como esse artefato, que ainda hoje desafia a nossa compreensão da astronomia e da metalurgia da época. A metalurgia do Bronze exigia habilidades específicas e o Disco de Nebra é um testemunho da perícia de seus criadores.
O Disco de Nebra: Um Artefato Celestial da Idade do Bronze
O Disco de Nebra, um artefato enigmático da Idade do Bronze, é um exemplo notável da habilidade e do valor atribuído pelos artesãos há cerca de 3.600 anos. Com elementos em ouro incrustados em uma base de bronze, ele representa o Sol, a Lua crescente, estrelas e formas que lembram um navio e o horizonte. Embora não seja um mapa astronômico, acredita-se que o grupo de sete estrelas represente as Plêiades, levantando questionamentos sobre a escolha do número sete, quando apenas seis são visíveis a olho nu.
A Análise e os Métodos de Fabricação do Disco Celeste de Nebra
Desde sua descoberta em 2002, o Disco Celeste tem sido amplamente estudado, figurando até mesmo no Registro de Memória do Mundo da UNESCO. No entanto, o processo de fabricação do artefato permanecia incerto até que pesquisadores e artesãos metalúrgicos se uniram para analisar o disco. Eles determinaram que ele foi produzido aquecendo-se o bronze a aproximadamente 700 °C e moldando-o em várias etapas. Herbert Bauer, um artesão do cobre especializado, tentou replicar o processo utilizando um bronze semelhante ao original, necessitando de dez ciclos de aquecimento e modelagem para criar algo próximo ao disco original.
Fonte: @Olhar Digital
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