Servidora certificou em 500 processos ser vítima da extrema-esquerda do Tribunal, sem condições psicológicas e financeiras para cumprir seu ofício.
Uma Oficial da Justiça do TJ/SP devolveu mais de 500 mandados sem cumprimento, anexando, em cada processo, certidão com conteúdo inesperado: um desabafo pessoal denunciando perseguições políticas no ambiente de trabalho. A atitude da Oficiala de Justiça chamou a atenção da mídia e gerou debates sobre ética e conduta profissional.
Além disso, a servidora responsável pela ação foi elogiada por sua coragem e determinação em expor a situação. A atitude da Oficiala de Justiça mostra a importância da transparência e da defesa dos direitos dos trabalhadores, mesmo em meio a pressões e adversidades.
Oficial da Justiça relata desafios enfrentados no cumprimento de mandados
No relatório intitulado ‘Certidão – Mandado Sem Cumprimento’, a funcionária, que exerce suas funções no Fórum Regional XV – Butantã, em São Paulo/SP, relatou perseguições políticas que vem sofrendo desde 2018, atribuindo-as a ativistas de extrema-esquerda dentro do Tribunal. A Oficiala de Justiça deixou de executar mandados, alegando perseguição política e dificuldades financeiras.
Além das perseguições, a agente mencionou prejuízos financeiros e pessoais, como a perda de contratos de locação, a destruição de equipamentos de trabalho e a invasão de hackers tupiniquins de extrema-esquerda. Ela se encontra endividada, sem recursos para cumprir os mandados.
A servidora também descreveu a hostilidade de colegas e a falta de suporte adequado, ressaltando a ausência de veículo próprio e o bloqueio de sua conta bancária. Mesmo após solicitar remanejamento ou contabilização do tempo para aposentadoria, não obteve resposta do setor responsável.
Diante da falta de condições físicas e psicológicas para continuar atuando, e da ausência de ajuda dos departamentos administrativos do TJ/SP, a Oficiala decidiu tornar pública sua situação, devolvendo os mandados ao Tribunal para as providências necessárias.
Fonte: © Migalhas
Comentários sobre este artigo